Na madrugada desta terça-feira (15), o cineasta Arnaldo Jabor, morreu aos 81 anos. Ele havia sido hospitalizado em dezembro do ano passado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Nascido no Rio de Janeiro, Arnaldo Jabor teve extensa carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo. No cinema, dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Ele também era cronista e colunista.
Arnaldo Jabor conquistou prêmios importantes com seus filmes entre as décadas de 1960 e 1980. Ele dirigiu "Eu sei que vou te amar" (1986), indicado à Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes.
Ele foi responsável por sucessos de bilheteria como "Toda Nudez Será Castigada" (1973), premiado com o Urso de Ouro no Festival de Berlim, e "O Casamento" (1975), ambos baseados em obras de Nelson Rodrigues.
Na carreira jornalística, Arnaldo Jabor ficou conhecido por seus comentários ácidos e irônicos sobre política, cinema, filosofia e relacionamentos. Ele ganhou espaço no Jornal Nacional, Jornal da Globo, Jornal Hoje e Fantástico.
Arnaldo Jabor trabalhou como colunista na Rede Globo. Seu último trabalho na emissora foi feito em 18 de novembro, quando abordou as suspeitas de interferência política no Enem.
Ainda no campo da escrita, ele foi autor dos best-sellers "Amor É Prosa, Sexo É Poesia" (2004) e "Pornopolítica" (2006).
Arnaldo Jabor era compositor musical
Arnaldo Jabor também deixa sua contribuição para a música brasileira. Ele é autor das canções "Amor e sexo", ao lado de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e "Samba Exaltação", em parceria com Cristóvão Bastos.
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