Há dois anos, o convite havia sido enviado. A tradicional atração surpresa tinha sido contratada, mas, por conta da pandemia do coronavírus, o badalado aniversário do oftalmologista Fábio Casanova, na Reserva do Paiva, teve que ter sido cancelada.
Até então, por alguns dias. Virou meses.
O restante desta novela interminável é conhecido por todos nesses 24 meses de muita perda, dor, sofrimento e ausência da liberdade de ir e vir. Neste sábado, um alento.
A vacinação avançou, os números despencaram. Alguns estados já liberaram a vida normal, sem a necessidade do uso de máscara. Aqui, os eventos estão liberados para quem concluir o esquema de vacinação completo. E assim foi. Para entrar, só com upload da carteirinha e outras exigências.
E, depois desses dois anos, Fabinho voltou a ser Fabinho. Diferente como todos que sobreviveram ao período mais difícil e estranho dessa trajetória. A comemoração existiu. Com menos gente, sem a tradicional SURPRESA, mas com muita vontade de festejar: a vida, a família, os amigos e o recomeço.
Desta vez, Kid Camaleão, Downtown Band e Santa Clara. Três bandas locais, mas com muita garra e vontade de fazer o aniversário um marco. Um marco à vida real.
Difícil ter uma palavra pra conceituar a energia vivida pelos convidados do aniversário. O número foi reduzido, cerca de cem nomes a menos, mas a animação foi, paradoxalmente, maior. É tanto que, no final da festa, as pessoas não queriam ir embora, mesmo depois de quase 8 horas ininterruptas.
É isso. Que Fabinho 4.8 tenha sido o recomeço. Do controle das nossas vidas. Da celebração. Da animação. E que chegue logo 9 de julho para celebrar o de Marcinha e, em setembro, o début da querida Juju.