Pabllo Vittar, em seu show no Lollapalooza Brasil 2022, na sexta-feira (25), levantou uma toalha com o rosto do ex-presidente Lula e entoou uma ode contra o atual chefe do Executivo nacional, Jair Bolsonaro. "Fora Bolsonaro", pediu a artista.
Ao saber do episódio, o atual presidente não gostou nada. Assim, o PL, partido de Bolsonaro, entrou com uma ação para que manifestações políticas no Lollapalooza 2022 fosse proibidas. O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acatou o pedido.
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"A manifestação exteriorizada pelos artistas durante a participação no evento, tal qual descrita na inicial, e retradada na documentada anexada, caracteriza propaganda político-eleitoral", diz trecho da decisão do TSE.
Assim, fica proibida "a realização ou manifestação de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea em favor de qualquer candidato ou partido político por parte dos músicos e grupos musicas que se apresentem no festival".
Em caso de descumprimento, a multa é no valor de R$ 50 mil.