Depois do vazamento de um vídeo íntimo do influencer e vereador Gabriel Monteiro (PL-RJ) tendo relações sexuais com uma menina de 15 anos, a Polícia Civil do Rio do Janeiro cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, nesta quinta-feira (07) contra o influenciador digital.
Os oficiais foram na casa do youtuber, localizada na Barra da Tijuca, e no gabinete na Câmara Municipal. Em sua defesa, o rapaz, que é ex-policial acusou ex-funcionários de vazarem a filmagem para prejudicá-lo.
O responsável pela investigação é Luis Armond da 42º DP (Recreio), que pediu a apreensão de tablets, celulares e computadores. Até o momento, não teve mandato de prisão, Gabriel Monteiro foi a delegacia para prestar esclarecimentos.
Entenda o motivo da investigação
Além dessa acusação, Gabriel Monteiro também foi denunciado por ex-funcionários, que ele alegou terem vazado o seu vídeo, por assédio moral, sexual, agressão e uso indevido de servidores.
Gabriel está sendo acusado de estar envolvido em assédio sexual e moral, divulgação de vídeos forjados e fraude processual recaem sobre ele.
Além disso, o vereador está sendo acusado na Comissão de Ética da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro envolvendo denúncias de assédio sexual e moral por parte de servidores e ex-funcionários, que revelam ter sido constrangidas e agredidas.
Gabriel Monteiro enfrenta, também, um processo de fraude processual. A denuncia é de que ele forjou um atentado contra ele mesmo em agosto do ano passado. Ao todo, o conselho contabiliza cerca de 14 procedimentos.
O que diz Gabriel
Sobre o vídeo vazado, em que ele fazia sexo com uma menina de 15 anos, o vereador afirmou que achava que a moça era maior de idade. Contudo, no depoimento, o funcionário afastado disse que Gabriel sabia que a adolescente era menor.
“Até porque ele tinha o hábito de fazer brincadeiras, dizendo que iria abrir uma creche e que mulheres de 20 anos de idade já seriam velhas”, depôs.