Processo

KLARA CASTANHO processa Antônia Fontenelle e espera receber R$100 mil

O processo de danos morais ainda está em andamento

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Clara Nilo

Publicado em 19/07/2022 às 13:55 | Atualizado em 19/07/2022 às 15:22
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A atriz Klara Castanho (21) processou a apresentadora Antônia Fontenelle (49) por danos morais e espera receber uma indenização de R$100 mil da loira.

Nesta semana os advogados da atriz entraram com um pedido de liminar para que Antônia fosse obrigada a deletar todas as falas sobre o crime cometido contra Klara do Youtube.

"Diante das gravíssimas ofensas comprovadas contra a autora [Klara Castanho], não restam dúvidas de que, no presente caso, estão preenchidos todos os pressupostos para condenar a ré [Antônia] ao pagamento de danos morais no valor R$ 100.000,00" foi o argumento dos advogados da atriz, divulgado pelo colunista Ancelmo Gois.

Apesar da tentativa, a juíza negou a liminar e afirmou ser uma questão de censura.

"Os comentários sobre os fatos, as postagens estão todas na rede social. Não se pode censurar um discurso, por mais que com ele não concordemos. Isso, entretanto, não livra aquele que publica e emite opinião ofensiva, ou que espalha um discurso de ódio, produzida a prova e provados os fatos, de ser responsabilizado pelo que divulgou", afirmou a magistrada Flávia Viveiro de Castro.

Relembre os principais pontos do caso Klara Castanho:

O que Antônia alega?

Antônia não divulgou o nome de Klara quando falou sobre o caso, ela se referiu a uma atriz Global, de 21 anos, que tinha dado à luz e colocado a criança para adoção. Ela também nega que sabia sobre o estupro que a atriz havia sofrido.

"Não fui eu a precursora dessa notícia, já sabia há um tempo, mas quando todo mundo começou a falar, eu também falei. O vilão dessa história é o estuprador. Que tal a gente ir para o cerne da questão? A moça relatou que foi estuprada, mas acho que vocês não estão preocupados com isso, não... Covardia", disse a apresentadora em um vídeo que publicou após a polêmica.

O caso ainda está correndo e deve ser analisado em breve pela 2ª Vara Cível da Barra, no Rio de Janeiro.

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