A rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos e passou 70 no poder. As várias despedidas pelo Reino Unido contaram com milhares de pessoas a homenageando. Agora, Charles III reina.
Além da sucessão do trono, um ponto pode despertar a curiosidade: será que a rainha tem seguro de vida? Se sim, para quem ele iria?
Para quem iria o seguro de vida da rainha?
A resposta veio através do corretor de seguro de vida/pessoas Thiago Sena. Caso ela já não tivesse todos os benefícios que não são desfrutados por uma pessoa comum e contratasse um seguro de vida, com sua partida os valores poderiam ter dois destinos.
“Se ainda em vida ela tivesse determinado quais seriam os beneficiários, o seguro iria para eles. Caso não, a Justiça o destinaria para os chamados beneficiários legais”, iniciou.
Isso aconteceria devido a Lei da Herança. No Brasil, se os beneficiários não forem determinados, quem recebe são os filhos ou cônjuges. Se não houver descendentes, os pais recebem - no caso da rainha, não estão mais vivos.
Ainda insistindo nesse ponto, Thiago relatou que a terceira opção, caso não haja possibilidade das duas primeiras, o seguro vai para os irmãos. “Mas, caso a rainha tivesse um seguro de vida, muito provavelmente os recursos iriam para os filhos”, disse.
Ainda conforme Thiago, se em vida a rainha tivesse determinado que um de seus netos seria o único beneficiário do seu seguro de vida, após sua partida, ninguém poderia contestar a determinação judicialmente.