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PAPA BENTO XVI: Por que Joseph Ratzinger renunciou ao cargo máximo da Igreja Católica?

Joseph Ratzinger renunciou em 2013; o único a fazer em seis séculos

Cadastrado por

Rayane Domingos

Publicado em 31/12/2022 às 7:43 | Atualizado em 31/12/2022 às 8:39
O papa emérito afirmou que a Revolução de 1968 defendeu uma "liberdade sexual" sem "normas", que fazia da pedofilia algo "permitido e apropriado" - Foto: AFP

O papa Bento XVI estava "muito doente", há algum tempo, e a situação agravou-se no final do ano, inclusive, com pedido de oração do papa Francisco, nesta quarta (28), para ajudar na sua recuperação. O pontífice alemão, que renunciou ao cargo, morreu neste sábado (31).

O alemão, com nome originário de Joseph Ratzinger, renunciou ao posto de papa, maior cargo na Igreja Católica, em 2013. Um ato até então não visto em seis séculos.

Por que Bento XVI renunciou?

O papa emérito, Joseph Ratzinger, renunciou em 2013. Desde então ele vive afastado do olhar público, em um mosteiro nos jardins do Vaticano.

Após oito anos de pontificado (2005-2013), marcado por várias crises, o teólogo alemão foi afetado no início de 2022 pelo escândalo de abusos sexuais contra crianças na Igreja Católica da Alemanha.

Ratzinger foi apontado em um relatório publicado em seu país por sua gestão da questão dos abusos quando era arcebispo de Munique. Ele saiu do silêncio para pedir perdão e afirmou que nunca protegeu nenhum abusador.

Sua renúncia, no 11 de fevereiro de 2013, foi uma decisão pessoal motivada pela saúde debilitada e não à pressão dos escândalos, afirmou o ex-pontífice em um livro de memórias publicado em 2016.

A saída de Ratzinger abriu o caminho para a consagração do argentino Jorge Mario Bergoglio, que aos 86 anos também enfrenta problemas de saúde.

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