Campeã do carnaval nas escolas de samba do Rio de Janeiro, a Imperatriz Leopoldinense falou sobre a histórias delirantes da literatura de cordel e apresenta o conto sobre a chegada de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, ao céu e ao inferno.
Após 22 anos, a Imperatriz Leopoldinense conquistou mais um título de escola de samba campeã do grupo especial do Rio de Janeiro.
Em 2023, ela se inspirou na literatura de cordel para celebrar a história de Lampião, o rei do Cangaço, e a cultura nordestina Na última alegoria, o destaque foi Expedita Ferreira da Silva, filha do cangaceiro e de Maria Bonita.
Aos 90 anos, ela já tinha participado do desfile da Mancha Verde, em São Paulo, no domingo (19).
RAINHA DA BATERIA IMPERATIZ LEOPOLDINENSE
Aos 21 anos, Maria Mariá realiza o sonho de muitas meninas do Complexo do Alemão e desfila como rainha de bateria da Imperatriz Leopoldinense, escola de Ramos, Zona Norte do Rio, na madrugada desta terça-feira (21) na Marquês de Sapucaí.
Ela vai representar a diaba que tenta Lampião. "A gente é inspiração para todo mundo, independente do lugar onde esteja . É tentar ser melhor e mostrar que é possível conseguir ser bom em qualquer nicho que as pessoas desejem".
Maria Mariá faz parte da escola desde criança, quando desfilava na ala mirim. Antes de ser anunciada como rainha de bateria, ela desfilava na ala das passistas.