Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a exibição do programa Linha Direta, da TV Globo, sobre o caso do assassinato de Henry Borel, de 4 anos.
A decisão foi tomada após a Globo recorrer contra a liminar que impedia a apresentação. A defesa do ex-vereador carioca Jairo de Souza Santos Junior, o Jairinho, acusado de matar o enteado, pedia a suspensão do episódio. Com a decisão de Gilmar Mendes, o Linha Direta segue o cronograma vai ao ar na noite desta quinta-feira (18).
ASSISTA: O QUE ACONTECEU NO CASO HENRY BOREL?
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ENTENDA O QUE HOUVE:
O programa Linha Direta, que repercute e investiga casos de crime no Brasil, tinha na grade para a edição desta quinta (18) a exibição da análise sobre o assassinato do menino Henry Borel, de 4 anos, em 2021. Entretanto, uma decisão da Justiça barrou o episódio de ir ao ar.
De acordo com a coluna de Patrícia Kogut, do Jornal O Globo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou uma liminar da defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, acusado de ter matado o garoto. Jairinho é acusado de ter matado o garoto, e a mãe de Henry, Monique Medeiros, foi denunciada como cúmplice.
Elizabeth Machado Louro, a juíza que acatou a liminar, afirmou que o Linha Direta pode influenciar a opinião pública, já que o caso será submetido a júri popular.
“O processo ainda pende de julgamento, e a exibição em canal aberto e por emissora de grande alcance não parece servir aos propósitos informativos que possam ser alegados. O réu deverá ser julgado por um corpo de juízes leigos, e tal exposição poderá colocar em risco a imparcialidade dos julgadores”, pontuou.
A Rede Globo, em contrapartida, recorreu. Por enquanto, chamadas do Linha Direta, apresentado por Pedro Bial, foram suspensas da programação. Por meio de sua assessoria de imprensa, a emissora disse que “não comenta questões em discussão na Justiça”.