SUBMARINO TITAN

O QUE ACONTECEU COM SUBMARINO QUE IMPLODIU? Submarino já PERDEU O CONTROLE e GIROU EM CÍRCULOS em mergulho anterior

Situação foi filmada por tripulantes e

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Vitória Floro

Publicado em 06/07/2023 às 7:32
OceanGate, empresa dona do submarino que implodiu, anunciou que encerrará as atividades - Reprodução

Durante uma expedição anterior, o submarino Titan, que sofreu uma implosão trágica no mês passado, resultando na morte dos cinco passageiros a bordo, perdeu o controle e começou a girar em círculos, causando pânico e deixando os passageiros presos por horas. Essa situação foi descrita em um documentário da BBC de 2022, conforme relatado pelo portal The Mirror.

As imagens capturadas no interior do submarino mostram a embarcação girando a uma profundidade de 3,8 km, enquanto o piloto da expedição, Scott Griffith, declara: "Temos um problema".

Griffith é visto nas filmagens dizendo: "Há algo errado com meus propulsores. Estou acelerando, mas nada está acontecendo".

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De acordo com o The Mirror, os propulsores foram instalados incorretamente naquela ocasião, o que resultou em um propulsor empurrando o submersível para um lado e o outro propulsor empurrando-o para o lado oposto, fazendo com que a embarcação girasse em círculos.

"Eu pensei que não conseguiríamos sair dessa", disse a passageira Reneta Rojas à BBC no documentário. "Estávamos a apenas 300 metros do Titanic, e embora estivéssemos nos destroços, não podíamos ir a lugar algum além de girar em círculos."

Naquela situação, a tripulação teve que reprogramar o controle de videogame usado para controlar os movimentos do submarino, a fim de conseguir retornar à superfície.

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À medida que surgem mais dúvidas sobre a segurança do Titan, a investigação internacional sobre a implosão fatal do submersível foi ampliada no final do mês passado, com a Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês) investigando se "leis criminais, federais ou provinciais foram violadas".

Após a confirmação da implosão do submarino, a OceanGate Expeditions tem enfrentado questionamentos sobre seus procedimentos de segurança, além de relatos sobre problemas mecânicos, expedições canceladas e alegações de desrespeito aos processos regulatórios.

Em entrevista ao New York Times, Karl Stanley, um especialista em submersíveis, mencionou sua experiência a bordo do submarino Titan na costa das Bahamas em abril de 2019. Ele percebeu algo errado ao ouvir estalos, que foram se intensificando ao longo das duas horas de mergulho.

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No dia seguinte, Stanley enviou um e-mail para Stockton Rush, CEO da OceanGate - empresa responsável pelo Titan, que implodiu no mês passado, resultando na morte dos cinco passageiros a bordo, incluindo Rush -, pedindo que ele reconsiderasse as expedições planejadas para o Titanic naquele ano.

Stanley opera um submersível turístico em Honduras há 25 anos, porém sua embarcação alcança apenas a profundidade de 600 metros, bem abaixo dos quase 4 mil metros em que o Titan costumava mergulhar.

No e-mail, ele também expressou suas suspeitas sobre a origem dos sons. Segundo Stanley, os estalos "soaram como uma falha ou defeito em uma área afetada pelas tremendas pressões, sendo esmagada ou danificada", indicando uma possível ruptura em uma área do casco do submarino.

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