Na noite deste domingo (16), o Fantástico conversa com a mulher que denunciou Felipe Prior por violência sexual dentro de um carro durante uma carona.
O caso acabou resultando na condenação do ex-BBB a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A mulher irá falar sobre sua vivência e os traumas que ainda encara.
ENTENDA CONDENAÇÃO DO EX-BBB FELIPE PRIOR
A Justiça de São Paulo condenou o ex-BBB Felipe Prior a 6 anos de reclusão pelo crime de estupro. O regime inicial de cumprimento de pena será semiaberto.
O crime teria acontecido em agosto de 2014, de acordo com a denúncia do Ministério Público. De acordo com a sentença, Prior poderá recorrer da decisão e responder a todo processo em liberdade.
EX-BBB FELIPE PRIOR É CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR ESTUPRO
REELEMBRE O CASO
Prior e a vítima residiam na Zona Norte da capital e estudavam no mesmo campus da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele, então, passou a dar caronas a ela a outra amiga em comum.
Segundo a decisão:
- Prior teria dado carona à vítima e a uma amiga após uma festa universitária em agosto de 2014;
- Depois de levar a outra colega em sua residência, Prior seguiu em direção à casa da vítima;
- Em uma rua próxima à casa da mulher, Prior teria começado a beijá-la, passar a mão em seu corpo e puxado a vítima para o banco traseiro;
- Prior, então, teria estuprado a vítima, que não conseguiu oferecer resistência pois estava alcoolizada.
CONDENAÇÃO DE FELIPE PRIOR:
A sentença da 7ª Vara Criminal da capital destaca que o processo envolvendo Felipe Prior foi complexo — foi necessário ouvir 19 pessoas.
Além disso, a magistrada que assinou a decisão revelou que tanto os depoimentos das vítimas quanto das testemunhas foram coerentes e, ao lado das provas apresentadas, formaram um conjunto robusto para que Prior fosse condenado ao crime.
A defesa das vítimas recebeu a notícia da condenação:
"com muito alívio, por vermos nela o reconhecimento da relevância da palavra da vítima e do robusto acervo probatório que apresentamos. Foram três anos e meio de trabalho, muita investigação até localizarmos as vítimas e testemunhas que contribuíram para que o agressor fosse condenado".
"Esperamos que essa condenação encoraje outras mulheres sobreviventes a romperem o silêncio e buscarem justiça", enfatizou o grupo.
Em nota, a defesa de Prior disse que recebeu as informações da sentença pelos meios de comunicação.
E que a decisão "será objeto de apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual".
As informações são do G1