A diabetes é uma doença crônica muito comum, e uma complicação preocupande do seu quadro é o chamado "pé diabético".
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 13 milhões de pessoas vivem com essa doença no Brasil, o que representa 6,9% da população nacional.
A seguir, você vê o que é pé diabético, seus sintomas, como preveni-lo e as opções de tratamento disponíveis. Acompanhe.
O QUE É PÉ DIABÉTICO
O pé diabético é uma complicação da diabetes que afeta os pés.
Quando os níveis de glicose no sangue estão descontrolados por um longo período, os nervos e os vasos sanguíneos nos pés podem ser danificados.
Isso pode levar a uma redução na sensibilidade, tornando os pés mais propensos a ferimentos e infecções.
4 SINTOMAS DE PÉ DIABÉTICO
Os sintomas de pé diabético podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Dormência ou formigamento nos pés: Devido à deterioração dos nervos.
- Feridas que não cicatrizam: Pequenas lesões nos pés podem evoluir para úlceras.
- Mudanças na cor da pele: A pele dos pés pode ficar mais clara ou mais escura.
- Unhas grossas e quebradiças: Isso pode ser resultado de danos nos vasos sanguíneos.
COMO PREVENIR PÉ DIABÉTICO
Para prevenir pé diabético, é importante manter um controle rigoroso dos níveis de açúcar no sangue, e realizar exames regulares dos pés para identificar feridas ou alterações na pele.
Além disso, é indicado utilizar calçados confortáveis, manter os pés limpos e hidratados, evitar o tabagismo e seguir as orientações médicas para garantir o controle adequado da diabetes.
TRATAMENTO DE PÉ DIABÉTICO
O diagnóstico de pé diabético pode ser estabelecido por profissionais de saúde, como o clínico geral, endocrinologista ou cirurgião vascular, que avaliam os sintomas do paciente.
O tratamento do pé diabético requer uma abordagem multidisciplinar, visando uma atenção integral ao paciente, e pode incluir:
- Limpeza e curativo das feridas: Lesões devem ser cuidadosamente limpas e protegidas.
- Controle da infecção: Antibióticos podem ser prescritos para tratar infecções.
- Cirurgia: Em casos mais graves, pode ser necessária a remoção de tecido danificado ou até mesmo amputações.