O câncer de garganta não está entre os de maiores incidências no Brasil, mas seus números e efeitos são alarmantes. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que há cerca de 40 milnovos casos de câncer de cabeça e pescoço a cada ano no país - incluindo o de garganta (orofaringe) e outros, como de laringe, língua e lábios.
Esta matéria não substitui um diagnóstico médico, nem o tratamento adequado a ser prescrito por um profissional de saúde. Se suspeita de câncer de garganta, procure um médico para investigação e início de tratamento.
O que é câncer de garganta?
O câncer de garganta é um tumor que pode se desenvolver na região da orofaringe, que fica logo atrás da boca. Essa região inclui a base da língua, o palato mole, as amígdalas e os pilares, e as paredes laterais e posterior da garganta.
O subtipo mais comum de câncer de garganta é o carcinoma espinocelular, que é causado pelo crescimento descontrolado de células escamosas. As células escamosas são as células que formam a pele e as mucosas, que são as membranas que revestem o interior da boca, do nariz, da garganta e do trato digestivo.
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O que pode causar câncer de garganta?
Os fatores de risco para o câncer de garganta incluem:
- Tabagismo;
- Consumo de álcool;
- Infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV);
- Exposição à radiação.
Quais são os sintomas de câncer de garganta?
Os sintomas do câncer de garganta podem incluir:
- Dor de garganta;
- Dificuldade para engolir;
- Rouquidão;
- Caroço no pescoço;
- Perda de peso.
Tratamento do câncer de garganta
O diagnóstico do câncer de garganta é feito através de exames físicos, exames de imagem e biópsia. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses tratamentos.
O tratamento do câncer de garganta é definido pelo médico, com base no estágio da doença e nas condições do paciente. As opções de tratamento incluem:
- Cirurgia: a opção mais usada para cânceres pequenos e que não se espalharam;
- Quimioterapia: pode ser usada para destruir as células cancerosas que não foram removidas pela cirurgia;
- Radioterapia: pode ser usada para destruir as células cancerosas ou para reduzir o tamanho do tumor antes da cirurgia;
- Terapia-alvo: pode ser usada para bloquear o crescimento das células cancerosas;
- Imunoterapia: pode ser usada para estimular o sistema imunológico do corpo a atacar as células cancerosas.
O tratamento pode ser realizado de forma isolada ou combinada. A escolha do tratamento mais adequado dependerá do caso individual do paciente.
Esta matéria contém informações do blog Vida Saudável, do Hospital Albert Einstein