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Inteligência Artificial afetará 40% dos empregos no mundo, segundo o Fundo Monetário Internacional

Porcentagem cresce para alguns países emergentes e economias avançadas de acordo com diretora-geral do FMI

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Cadastrado por

Amanda Marques

Publicado em 15/01/2024 às 9:27 | Atualizado em 15/01/2024 às 9:28
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que o desenvolvimento da inteligência artificial (IA) vai impactar 40% dos empregos em todo o mundo.

Essa porcentagem aumenta para 60% para alguns países emergentes e economias avançadas, de acordo com a Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI.

Em entrevista à agência de notícias AFP, Georgieva explicou que os impactos dessa tecnologia não são necessariamente negativos, uma vez que também podem aumentar os rendimentos.

IA afetará até mesmo economias avançadas

"No mundo, 40% dos empregos serão afetados. E mais: será o caso de quanto mais qualificado for o emprego. Portanto, para as economias avançadas e alguns países emergentes, 60% dos empregos serão afetados", declarou a diretora-geral Kristalina Georgieva.

Os dados vêm de um relatório divulgado pelo FMI antes das reuniões do Fórum Econômico Mundial em Davos, que tem início nesta segunda-feira (15).

O documento produzido aponta que a IA poderá agravar problemas de desigualdades salarias, prejudicando a classe média, enquanto os trabalhadores com rendimentos já elevados poderão ver os seus salários aumentaram ainda mais com os ganhos proporcionados pela produtividade da tecnologia.

"É certo que haverá impacto", essa foi a frase dita por Georgieva, que observou o fato de que a IA pode acabar com alguns empregos e melhorar outros.

Corrida da IA: Singapura, Canadá e EUA estão na frente

De acordo com o relatório, países como Singaputa, Estados Unidos e Canadá são os destaques para integração da IA.

Os países de rendimento baixo devem ser os principais focos neste momento, de acordo com a diretora-geral.

Georgieva apontou também a preocupação em relação ao abandono escolar que pode ser uma realidade cada vez mais recorrente nos Estados mais pobres.

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