A primeira audiência de instrução de Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, acusado de matar a fisioterapeuta Mirella Sena, 28, em abril deste ano, acontece na manhã desta quarta-feira. O comerciante chegou por volta das 8h20, no carro da penitenciária. Como prometido, amigos e parentes da vítima se reúnem em frente ao Fórum Thomáz de Aquino, onde acontece a sessão, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
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A tia de Mirella, Solange Cordeiro, que acompanha os parentes na vigília, conta que o objetivo da família é fazer com que Edvan seja julgado em júri popular. “Queremos justiça. Que ele vá a júri popular e pague pela monstruosidade que ele fez”, disse.
A sessão deve contar com 13 testemunhas, convocadas pelo Ministério Público. A defesa de Edvan não levou testemunhas de defesa. A audiência é comandada pelo juiz Pedro Odilon de Alencar. A previsão é de que a audiência dure o dia inteiro.
Edvan Luiz chegando ao Fórum Thomáz de Aquino
Reação à entrevista
Solange comenta também sobre a reação da família ao ver a entrevista do acusado, cedida ao Jornal do Commercio e publicada na noite dessa terça (20). “Todos que têm culpa querem ser inocentes. Será que com tantas veracidade dos fatos comprovados, perícias e DNA, ele ainda vem querer tirar onda de inocente? Inocente onde, gente? Nem na alma dele!”, enfatiza.
Ela também nega qualquer tipo de fraude na perícia. “DNA se cria, minha gente? A Polícia trabalha sério, ninguém tá brincando de fazer perícia. Isso é a imagem que ele quer criar para ele. Isso é a imagem que ele quer criar dos fato. Contra provas não há argumentos”, finaliza.