A mudança é pontual e ainda não foi concluída, mas lentamente a Avenida Senador Nilo Coelho, mais conhecida como Segunda Perimetral – um dos corredores viários mais degradados do município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife –, volta a ser uma via trafegável. Quatro meses após a interdição de um trecho de aproximadamente 500 metros, a avenida começou a ganhar ares de urbanidade. Pelo menos no trecho interditado, próximo ao Aterro Sanitário de Aguazinha. O restante do corredor, que tem quatro quilômetros e é uma das principais ligações do município com a Zona Norte do Recife, ainda é um desafio de difícil solução para qualquer gestor.
A gente não se comprometeu a resolver os problemas da Perimetral, um corredor que integra o sistema estrutural de transporte. Seria até ousadia da nossa parte. O que assumimos foi solucionar um problema pontualmente", Evandro Avelar
Na prática, a Prefeitura de Olinda assumiu o trabalho que o governo do Estado, via Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), deveria fazer, já que a Segunda Perimetral é uma rodovia estadual. Mas a situação no trecho de Aguazinha estava impraticável, comprometendo a trafegabilidade da via. Por isso, o secretário de Serviços Públicos de Olinda, Evandro Avelar, se apressa em explicar que o município urbanizou e melhorou o que se comprometeu a fazer seis meses atrás, quando teve início a gestão do prefeito Professor Lupércio, do Partido Solidariedade.
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“A gente não se comprometeu a resolver os problemas da Perimetral, um corredor que integra o sistema estrutural de transporte. Seria até ousadia da nossa parte. O que assumimos foi solucionar um problema pontualmente, no trecho do Aterro de Aguazinha, que estava quase intrafegável e é o ponto mais crítico de toda a avenida. Estamos cumprindo o que prometemos. Não concluímos os trabalhos ainda por causa das chuvas. Mas se o tempo melhorar, em poucos dias teremos finalizado”, afirmou Evandro Avelar.
As ações citadas pelo secretário no trecho de 500 metros tiveram início no mês de fevereiro. Desde então, foi refeito o sistema de drenagem da área, seguido da pavimentação da via. Além disso, a obra também incluiu a construção e recuperação das calçadas, uma nova iluminação e sinalização do trecho. Os investimentos, segundo a Prefeitura de Olinda, foram de R$ 700 mil. “Refizemos toda a drenagem dessa parte da via, pavimentamos, implantamos calçadas para os pedestres e instalamos uma nova iluminação. Também estaremos regularizando o serviço de coleta de lixo para beneficiar ainda mais a população que reside ali. É preciso considerar que é um trecho totalmente degradado, que fazia parte da vida dos moradores e de quem utilizava a via há mais de dez anos. Com seis meses de gestão, estamos resolvendo”, destacou Evandro Avelar.
Na área em obras, de fato, percebe-se as melhorias. Onde antes havia buracos, lama e até se via o chorume do lixão escorrendo pela via, agora se desfruta de calçadas, iluminação pública e via pavimentada. Há trechos em que a calçada tem apenas 50 centímetros porque a faixa de domínio público da rodovia foi invadida pelos moradores, mas o passeio foi feito pela Prefeitura de Olinda. “Nesses casos nós estamos notificando os moradores sobre a invasão. Mas se fôssemos querer organizar tudo, os trabalhos não estariam sendo finalizados. Com certeza ainda estaríamos na fase de projetos”, argumentou Evandro Avelar.
Outras ações foram realizadas ao longo da Segunda Perimetral, segundo o secretário, para melhorar as condições da via. Entre elas, um mutirão de retirada de lixo, o recolhimento de carcaças de veículos deixadas na avenida e a troca de lâmpadas dos postes públicos.
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A promessa da Prefeitura de Olinda é de, assim que conseguir concluir os trabalhos de pavimentação de trecho da Segunda Perimetral, dar início à recuperação do pavimento da Avenida Transamazônica, via com 1,2 quilômetro que fica em paralelo à Avenida Presidente Kennedy e tem ligação direta com a Perimetral. Atualmente, encontra-se intrafegável devido aos buracos.