PARALISAÇÃO

Greve dos rodoviários continua nesta quarta-feira

Audiência de conciliação entre rodoviários e empresários terminou sem acordo, nesta terça-feira. Dissídio será julgado quarta-feira

Da editoria de Cidades
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Publicado em 04/07/2017 às 14:04
Foto: Guga Matos/JC Imagem
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A greve dos motoristas e cobradores de ônibus deve continuar nesta quarta-feira pois terminou sem acordo a audiência de conciliação e instrução entre rodoviários e empresários do setor. Realizada nesta terça-feira (4) na sede do Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo, área central do Recife, a reunião contou com representantes das duas partes.

A determinação do TRT de que haja 50% da frota circulando nas ruas nos horários de pico só será cumprida nesta quarta-feira (5).

Caberá ao pleno do TRT definir o percentual que motoristas, cobradores e fiscais de ônibus terão de reajuste salarial. O julgamento do dissídio será nesta quarta-feira (5), a partir das 14h.

Grevistas, que iniciaram paralisação segunda-feira, querem reajuste de 7% no piso salarial e 20% no vale-alimentação. Os patrões ofereceram 4% e 11,12%, respectivamente. Por determinação do TRT, mesmo durante a greve dos rodoviários, deve-se manter 50% da frota circulando nos horários de pico.

"A greve continua. Tentamos todos os meios de negociar, mas por intransigência do patronato, não chegamos a um acordo. Eles querem implantar novas cláusulas sem oferecer nada em troca, o que seria prejudicial ao trabalhador. Vamos aguardar o julgamento do dissídio pelo TRT", comentou o presidente do sindicato dos rodoviários, Benílson Custódio.

"Temos que esperar o julgamento do dissídio amanhã pelos desembargadores. A obrigação, após o julgamento, é todos voltarem ao trabalho, é o que manda a legislação", destacou o presidente do sindicato dos empresários de ônibus (Urbana), Fernando Bandeira.

"Houve uma queda de 13% da demanda de passageiros, o que dificulta enormemente qualquer possibilidade de realinhamento salarial acima da inflação", explicou Bandeira.

Foto: Leo Motta/JC Imagem
Avenida Guararapes com pouquíssimos ônibus nesta terça-feira (4) - Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Na Zona Norte, tem ônibus circulando - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Grande corredor de ônibus da cidade, Conde da Boa Vista está vazia - Foto: Leo Motta/JC Imagem
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No Pina, Zona Sul, a espera é grande - Foto: Leo Motta/ JC Imagem
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No T.I. do Barro, Zona Oeste, nem sinal do transporte - Foto: Guga Mattos/JC Imagem
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Avenida Conde da Boa Vista, Centro, quase deserta - Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Aumento da circulação de carros já dificulta trânsito na Avenida Norte - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Na Avenida Presidente Kennedy, pouco ônibus e muita gente nas paradas - Foto: Rafael Carneiro/SJCC
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Muita gente espera nas paradas de ônibus em Olinda - Foto: Rafael Carneiro/SJCC
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No T.I. Macaxeira, a espera é grande - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Muita gente nas filas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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ônibus demoram para chegar às plataformas - Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Em Piedade, paradas também lotadas - Foto: Arnado Carvalho/JC Imagem
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Na Avenida Guararapes pouca gente se arrisca a esperar um transporte - Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Ônibus lotados na Zona Sul - Foto: Leo Motta/ JC Imagem
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frota reduzida, prejudica locomoção dos passageiros - Foto: Leo Motta/ JC Imagem
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Muita gente aguarda no terminal do Barro - Foto: Guga Mattos/JC Imagem

A Urbana-PE enviou, na tarde desta terça-feira, uma nota. Confira na íntegra

"Em audiência de instrução e conciliação realizada nesta terça-feira, dia 04/07, a Urbana-PE firmou acordo com o Sindicato dos Rodoviários em todas as cláusulas sociais relativas ao dissídio coletivo da categoria, restando apenas as cláusulas econômicas para julgamento pelos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região.

A categoria dos rodoviários se comprometeu a acatar a determinação em caráter liminar proferida pelo TRT-6 que estabeleceu a operação de pelo menos 50% da frota nos horários de pico. Com o percentual previsto, será possível restabelecer minimamente a regularidade do sistema. A Urbana-PE assegura que suas associadas se empenharão para oferecer o maior nível de serviço possível de forma a minimizar os transtornos e prejuízos causados à população".

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