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Praça de Alimentação

Cais de Santa Rita tem primeiro módulo funcionando

Alguns ajustes ainda são necessários, como os banheiros, que estão sem uso

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Publicado em 26/09/2017 às 7:19
Bobby Fabisak/JC Imagem
Alguns ajustes ainda são necessários, como os banheiros, que estão sem uso - FOTO: Bobby Fabisak/JC Imagem
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A “roupa nova” ainda precisa de importantes ajustes, mas já melhorou bastante o visual. Com sua primeira praça de alimentação aberta há 20 dias, o Centro Comercial do Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, começa a deixar para trás o cenário de bagunça e degradação que há anos predominava na área – e que ainda existe em boa parte do espaço. Sem inauguração oficial, o módulo 1 recebeu 40 dos mais de 400 comerciantes que há quatro anos esperavam pela “casa” nova.

O espaço tem piso linear, telhado isotérmico (para reduzir o calor) e barracas padronizadas em branco e verde, cada uma com dois jogos de mesas. A organização e limpeza dão uma sensação de mais amplitude e deixam o local mais atrativo. Mas o centro entrou em funcionamento com alguns problemas, dois deles já solucionados: a falta de água provocada pelo roubo de bombas e fiação e a falta de local para colocação do lixo. Agora, trabalhadores e clientes aguardam o funcionamento dos banheiros e uma solução para o excesso de sol em um dos lados, que está levando quiosques a fecharem mais cedo.

“O ambiente está muito bom, muito melhor do que antes. Mas precisa dos banheiros funcionando, estamos nos deslocando até o Mercado de São José”, observa a comerciante Edna Pereira, 34 anos. “Achei bacana, mas meio pequeno o espaço para mesas”, afirma a cliente Maria das Dores, 57. O marido rebate: “Pior estava antes, agora está maravilhoso, todo mundo tem seu espaço”.

Uma solução para o excesso de sol também é esperada. “Os clientes só chegam até as 12h30, ninguém vem ficar no sol, então muitos quiosques fecham. Quando era bagunçado a gente botava lona, agora a prefeitura não deixa, diz que ela mesma vai botar”, lamenta a comerciante Maria da Conceição, 60, há 35 anos trabalhando no cais. Sônia Almeida, 55, complementa: “Fizeram um negócio bom, está tudo organizado, mas precisam resolver isso, eu tenho problema de saúde, estou sofrendo muito”.

RESPOSTA

De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc), os comerciantes foram realocados no novo espaço ainda sem os ajustes necessários para que outros trabalhadores pudessem ocupar os contêineres utilizados por eles e assim serem iniciadas as obras do terceiro módulo. Com relação aos banheiros, a Semoc diz que eles já estão finalizados, mas falta concluir a contratação da equipe de limpeza e manutenção. Sobre o excesso de sol, a secretaria informa estar estudando medidas para viabilizar a instalação de uma coberta especial.

Nas outras duas etapas, serão cerca de 390 bancas e boxes de roupas, feira de frutas e verduras, fiteiros, estivas e alimentos como grãos, charque e frios em geral. Muitos comerciantes que vão para o local serão retirados do entorno do Mercado de São José, para melhoria da mobilidade no bairro. As obras do Cais devem ser finalizadas no ano que vem e estão contando com recursos da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer.

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