Novo indiciamento

Jovem que matou três em acidente vai responder por mais quatro crimes

Inquérito concluído em Peixinhos indicia João Victor por lesão corporal, constrangimento, ameaça e vias de fato

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Publicado em 11/12/2017 às 6:23
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Inquérito concluído em Peixinhos indicia João Victor por lesão corporal, constrangimento, ameaça e vias de fato - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Depois de ser indiciado por triplo homicídio e duas lesões corporais graves – decorrentes de acidente de trânsito, no dia 26, na Tamarineira, Zona Norte do Recife – o jovem João Victor de Oliveira Leal, 25 anos, volta a ser indiciado, em inquérito concluído na Delegacia de Peixinhos, Zona Norte do Recife. Desta vez, ele vai responder por lesão corporal leve, constrangimento ilegal, ameaça e vias de fato contra dois vizinhos.

A queixa foi feita pela dona de casa Maria Zélia Santiago, de 31 anos, e o namorado, Felipe Leal Chaves. Eles contaram que tentaram sair de casa, mas o veículo de João Victor, uma caminhonete, estava mal estacionado e atrapalhando a saída. Então, Felipe pediu ao porteiro para chamá-lo a fim de retirar o carro e ele desceu iniciando uma discussão, onde Zélia teria sido empurrada, machucando o antebraço. O casal teria entrado em casa, sob ameaças de João Victor, que já havia discutido uma semana antes com Felipe pelo mesmo motivo, o que também resultou em Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por injúria.

O casal havia desistido da denúncia, alegando medo de ameaças, mas após o acidente a agressão veio à tona e a queixa foi retomada. “Os dois só estão buscando justiça”, salientou o advogado Alexandre Medeiros.

PENA MÁXIMA

“Confirmamos a lesão corporal por meio de exame feito no IML e depoimentos, outras histórias a respeito dele foram relatadas”, salienta o delegado Eronides Alves de Menezes Júnior, responsável pelo inquérito. “Não chegamos a ouvir João Victor por ele estar preso, mas se a promotoria requisitar, vamos ouvi-lo”. As penas máximas para os crimes em questão é de 3 anos e 3 meses, multa, ou prestação de serviços comunitários. No outro inquérito, a pena pode ultrapassar os cem anos.

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