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Peças do Globocop são encontradas por moradores de Brasília Teimosa

Eles mergulharam no mar em busca dos destroços do Globocop para colaborar com as investigações

JC Online
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Publicado em 30/01/2018 às 13:57
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Partes aeronave do Globocop foram encontradas na manhã desta terça-feira (30), na praia de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Moradores do bairro mergulharam no mar, na área em que aconteceu o acidente, em busca de outras peças que ainda poderiam estar submersas; Dentre os destroços estava a peça que prendia o cinto de segurança e uma peça que parece ser o painel de controle e rádio do helicóptero, fragmento fundamental para a perícia. 

Após uma semana do incidente aéreo que matou duas pessoas e deixou um sobrevivente em estado grave, as investigações ainda continuam na busca de encontrar a falha que o helicóptero apresentou. Para isso, todas as partes da aeronave devem ser analisadas.

Mesmo após buscas intensas das equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), ainda restaram peças submersas no mar. Os mesmos homens que ajudaram no resgate das vítimas do acidente, estão empenhados em continuar colaborando com as investigações.

De acordo com Ronaldo, um dos moradores da localidade, todos os dias eles mergulham no mar em busca de mais pedaços; nesta manhã puderam ajudar mais uma vez encontrando outras parte do Globocop. 

Para situações como esta, o Seripa alertou, por meio de nota, que "todas as peças, partes e demais itens dos destroços da aeronave envolvida em acidente aeronáutico são importantes para investigação". Caso alguém encontre alguma parte dos destroços do helicóptero, deve entrar em contato com o Seripa por meio do telefone 21297277.

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Já de noite, as equipes de buscas conseguiram retirar os destroços do helicóptero de dentro do mar - Guga Matos/JC Imagem
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Foi utilizado um guindaste para retirar os destroços de dentro do mar - Guga Matos/JC Imagem
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Centenas de curiosos acompanharam a movimentação - Guga Matos/JC Imagem
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Equipamento será levado para perícia para saber a real causa da queda - Guga Matos/JC Imagem
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Destroços foram retirados do mar por banhistas - Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Corpos foram retirados com a ajuda da população - Bobby Fabisak/ JC Imagem
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Dono da empresa que alugava o helicóptero à Globo também é pai do operador de imagens Miguel Brendo - Diego Nigro/JC Imagem
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Miguel estava no helicóptero e foi socorrido com vida e levado ao HR - Diego Nigro/JC Imagem
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Parentes de Miguel aguardam notícias - Diego Nigro/JC Imagem
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Estado de saúde do único sobrevivente

Miguel Brendo Pontes Simões, de 21 anos, ainda respira com a ajuda de aparelhos e está sedado. Ele está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital da Restauração, no Recife, desde o dia da queda, na última terça-feira (23).

O rapaz foi submetido a uma cirurgia de emergência no mesmo dia do acidente. Ele perdeu o baço e recebe doações de sangue. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital da Restauração (HR), a pressão arterial do jovem foi estabilizada, mas ele ainda precisa de ventilação mecânica para respirar, além de medicamentos para facilitar a circulação sanguínea.

Missa do sétimo dia

O piloto Daniel Galvão, uma das vítimas do acidente com o Globocop, foi homenageado nesta terça-feira (30), na missa de 7º dia. A homenagem ocorreu às 10h30, na capela da Vila Militar da Aeronáutica, bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Além de Daniel, a 1ª sargento da Força Aérea Brasileira (FAB), Lia Maria Abreu de Souza, também foi vítima do acidente. Ela foi sepultada na cidade de Magé, no Rio de Janeiro.

Acidente

O acidente ocorreu por volta das 6h da terça-feira (23), quando o Globocop sobrevoava a Praia de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. A aeronave fazia imagens ao vivo para o programa da Globo Nordeste, Bom dia Pernambuco, quando perdeu altitude.

A aeronave pertencia à empresa Helisae Helicópteros do Nordeste. No momento do acidente estavam na aeronave, o comandante do helicóptero, o piloto Daniel Galvão; a 1ª sargento da FAB, Lia Maria, que não era funcionária e havia sido convidada pela empresa para fazer a viagem; e o único sobrevivente, Miguel Brendo Ponte de Simões, operador de sistemas, responsável por transmitir as imagens para a emissora de TV.

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