Caso Aldeia

Mulher e filho acusados da morte de médico devem quebrar silêncio

Farmacêutica e engenheiro estão presos desde o dia 5 e disseram à polícia que só falariam em juízo

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Publicado em 12/07/2018 às 8:11
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Farmacêutica e engenheiro estão presos desde o dia 5 e disseram à polícia que só falariam em juízo - FOTO: Reprodução Facebook
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Presos desde o último dia 5 sob acusação de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, a farmacêutica Jussara Rodrigues Silva Paes, 54, e o filho mais velho, o engenheiro civil Danilo Rodrigues Paes, 23, devem quebrar o silêncio e prestar depoimento à polícia. A informação é do advogado Alexandre Oliveira, que aguarda para hoje decisão judicial sobre pedido de soltura ou prisão domiciliar (com uso de tornozeleira eletrônica) que impetrou ontem no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

“Eles calaram por orientação do advogado deles na ocasião, antes de eu assumir. Mas, de toda forma, permanecer calado é um direito garantido pela constituição”, diz Alexandre Oliveira. Questionado se sua intenção é que eles prestem depoimento, o advogado diz que “com certeza absoluta”, mas não dá data, afirmando que vai “aguardar o resultado do habeas corpus”. Ele não vê motivos para a prisão. A polícia argumentou necessidade de preservar as provas, mas o advogado diz que os dois podem ir para o apartamento em vez de ficar na casa onde ocorreu o crime.

CELAS ESPECIAIS

Jussara e Danilo têm curso superior e estão em celas especiais. Até agora, há alegação de inocência na morte do médico. A polícia continua fazendo buscas de restos mortais na cacimba, pois o corpo ainda não está completo. Partes foram cobertas por várias camadas de areia e metralha, depois de receberem banhos de cloro para, segundo polícia, acobertarem provas.

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