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Tenente da PM acusado de agredir segurança de bar se entrega no DHPP

Joaci Justino da Silva foi recolhido ao Centro de Reeducação da Polícia Militar

Da editoria de Cidades
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Publicado em 28/01/2015 às 19:12
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Joaci Justino da Silva foi recolhido ao Centro de Reeducação da Polícia Militar - FOTO: Foto: Reprodução
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Indiciado pela Polícia Civil por tentativa de homicídio e ameaça, o tenente da Polícia Militar Joaci Justino da Silva se entregou nesta terça-feira, na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Ele é acusado, com o amigo Gleidinaldo Silva dos Santos, de ter agredido o vigilante Lucas Silva dos Santos, em dezembro do ano passado, após discussão em um bar no Derby, área central da cidade.

O tenente foi recolhido ainda na tarde desta terça ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Paratibe, Paulista, no Grande Recife, onde deverá ficar preso.

Gleidinaldo Silva dos Santos foi preso na noite de terça-feira, na casa de parentes, e encaminhado ao Centro de Triagem e Observação Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, também na Região Metropolitana do Recife. Ele já responde a um processo por roubo de cargas.



A delegada Andréa Busch, do DHPP, afirmou que os depoimentos de 20 testemunhas, aliados às imagens do circuito interno do bar, forneceram provas suficientes para indiciar Joaci e Gleidinaldo. “Quatro pessoas que estavam no local decidiram representar contra o tenente pelo crime de ameaça, uma vez que ele, de arma em punho, tentou coagi-las a não denunciar a agressão ao vigilante”, diz.

Ainda de acordo com a delegada, a tese de que Joaci sofre de um distúrbio, e que por isso teria misturado remédios controlados e bebida alcoólica, não resistiu às investigações. “O primeiro registro de visita dele ao médico da Polícia Militar é na segunda-feira após a agressão. E os remédios que ele tomava, por conta própria, eram para controle do sono e de ansiedade”, completa Andréa Busch. O tenente será julgado por um conselho de oficiais da PM e pode ser expulso da corporação.

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