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Buzinaço em Petrolina exige agilidade ao caso Beatriz

Caso Beatriz ocorreu dezembro de 2015 e, até o momento, ninguém foi preso ou indiciado pelo crime

JC Online
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Publicado em 21/01/2017 às 15:33
Foto: Rádio Jornal Petrolina
Caso Beatriz ocorreu dezembro de 2015 e, até o momento, ninguém foi preso ou indiciado pelo crime - FOTO: Foto: Rádio Jornal Petrolina
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Familiares e amigos da menina Beatriz, morta há mais de um ano em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, realizaram neste sábado (21) um buzinaço entre as cidades de Petrolina e de Juazeiro, no sertão da Bahia. Eles também se reuniram na frente do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, local onde a menina morreu, e voltaram a cobrar por justiça. A ação faz parte de um novo protesto para exigir por uma maior agilidade nas investigações sobre o caso.

A morte de Beatriz completou um ano no dia 10 de dezembro de 2016 e, até agora, ninguém foi preso ou indiciado pelo crime. Ela estava com sua família na festa de formatura do Ensino Médio de sua irmã. Beatriz havia pedido a sua mãe para tomar água e, quando seus pais estranharam a demora da menina, eles iniciaram uma procura pela filha dentro do colégio, onde estava ocorrendo a festa. Seu corpo foi encontrado 30 minutos depois, dentro de um depósito de materiais esportivos. Ela foi assassinada com 42 facadas.

Andamento do caso

Em dezembro, o comando das investigações sobre o caso foi repassado para a delegada Gleide Ângelo. As últimas informações sobre o caso são de setembro, quando a Polícia Civil divulgou imagens de um homem suspeito de ter assassinado a criança. No vídeo, aparece uma pessoa de cor negra, magra, cabelos cacheados, cerca de 1,65 metro de altura, vestindo camisa verde, calça jeans e sapatos fechados.

No mesmo mês, Marceone informou que a perícia identificou DNA masculino no cabo da faca encontrada ao lado do corpo da menina e embaixo das unhas dela, mas de pessoas diferentes. A polícia fez 65 exames comparativos de DNA e todos deram negativo. Pelo menos cinco pessoas teriam praticado o crime.

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