A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (14), a Operação Estufa com o objetivo de desarticular uma organização criminosa de tráfico de drogas interestadual com projeção nos estados de Pernambuco, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. Mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva em Pernambuco e na Paraíba.
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O grupo atuava como atacadista, adquirindo grandes quantidades de droga diretamente de produtores e transportando-as ocultadas em caminhões de frete de cargas lícitas, para seus depósitos.
Os destinatários eram traficantes, incluindo detentos, que dominam os principais pontos de venda de drogas na Região Metropolitana do Recife (RMR), principalmente em Paulista, e também criminosos de outros estados do nordeste.
Policiais de Pernambuco, Paraíba e Alagoas participam da operação
Ao todo, foram expedidos 15 mandados de prisão preventiva, 21 de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em Pernambuco e na Paraíba. Noventa policiais federais de Pernambuco, Paraíba e Alagoas participam da operação.
Prisões e material apreendido na Operação Estufa
Durante as investigações, que começaram em novembro de 2016, foram presos seis suspeitos e mais três presos em flagrante. Também foram apreendidas, R$ 32 mil, mais de duas toneladas de maconha, 20kg de pasta base de cocaína e seis veículos, incluindo um caminhão.
Entre o material que estava com a quadrilha, nesta terça-feira (14), a Polícia Federal apreendeu dois carros, duas carretas de transporte de combustíveis, três pistolas, quatro revólveres, R$ 8.500, 150 quilos de maconha, 20 quilos de pasta base de cocaína, 500 gramas de crack. Oito pessoas foram presas.
Os presos serão levados para a sede da Polícia Federal, na área central do Recife, onde serão interrogados e indiciados de acordo com a sua participação e envolvimento nos crimes. Em seguida, eles serão levados para realizar exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça. Caso sejam condenados, as penas somadas podem ultrapassam os 45 anos de reclusão.