Justiça

Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de estuprar adolescente em BRT

O suspeito foi autuado por estupro, teve prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, na manhã desta sexta-feira (8).

JC Online
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Publicado em 08/09/2017 às 12:19
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O suspeito foi autuado por estupro, teve prisão preventiva decretada e foi encaminhado ao Cotel, em Abreu e Lima, na manhã desta sexta-feira (8). - FOTO: Foto: Arquivo/JC Imagem
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Após passar por audiência de custódia, o homem suspeito de ter estuprado uma adolescente de 17 anos dentro de um BRT, em Olinda, foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. O suspeito, identificado como Ricardo Sandoval Amorim, de 42 anos, foi autuado por estupro e teve a prisão preventiva decretada pela juíza Ana Cecília Toscano Vieira Pinto, da Vara Criminal de Igarassu, na manhã desta sexta-feira (8).

Relembre o caso

Uma adolescente de 17 anos afirmou ter sido abusada por um homem de 42 anos dentro de um BRT, em Olinda, no Grande Recife. O suspeito teria introduzido um dedo na vagina da vítima que estava ao lado do namorado. O ônibus da linha T.I Pelópidas/PCR se aproximava do Terminal Integrado da PE-15, na tarde dessa quinta-feira (7) quando, de acordo com a vítima, Ricardo Sandoval Amorim praticou o crime.

O caso foi registrado na delegacia do Varadouro, para onde o suspeito foi levado após ser detido por seguranças do terminal em uma sala para evitar que fosse linchado por passageiros do coletivo. Segundo o delegado responsável pelo registro da ocorrência, Erivaldo Guerra, o suspeito negou ter cometido o estupro e disse que apenas encostou na vagina da adolescente. "Mas, segundo a vítima e o namorado dela, ele introduziu o dedo na vagina da jovem e ainda a ameaçou, dizendo que, se ela gritasse, ele iria achá-la e iria matá-la a facadas", detalhou.

Para o delegado, o crime de estupro estava configurado antes mesmo da decisão da Justiça de manter o homem preso ter sido divulgada. "Configurou o estupro porque ele introduziu o dedo na vagina da menina mesmo ela estando vestida, um ato libidinoso diverso da conjunção carnal e com grave ameaça", explicou Guerra.

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