A Secretaria de Defesa Social divulgou na manhã desta quarta-feira (1º) os detalhes da Operação Cerne, novo esquema de policiamento das áreas centrais do Recife. No novo plano, pensado inicialmente para as festas de fim de ano, as Polícias Civil e Militar trabalharão em conjunto com o Corpo de Bombeiros atuando de maneira ostensiva desde a investigação de furtos e roubos, prisão de criminosos, até a fiscalização de construções e estabelecimentos irregulares.
De acordo com o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, a operação será por tempo indeterminado e foi pensada de acordo com as necessidades da população da região. "O plano de trabalho foi construído de acordo com a demanda da sociedade civil, e em conjunto com as associações comerciais da região. É uma operação com data para começar, mas sem data para acabar", frisou.
A Polícia Civil terá um plantão na Rua da Aurora, no centro do Recife, com as equipes focadas em solucionar inquéritos de crimes contra o patrimônio na área central da cidade. Também atuarão para identificar receptadores de produtos de furto ou roubo e no combate à pirataria.
CDL
A Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) e a Associação Comercial de Pernambuco são parceiros da operação. As câmeras de seguranças dos estabelecimentos comerciais ajudarão a ampliar a vigilância do Centro do Recife. Já os profissionais de segurança privada que atuam no comércio local serão capacitados para colaborar com informações qualificadas às esquipes da Secretaria de Defesa Social (SDS).
Policiamento ampliado
Segundo Humberto Freire, secretário-executivo da SDS, o policiamento será triplicado nas áreas dos bairros de Santo Antônio, São José, Boa Vista e da Soledade, cuja circulação de pessoas é de 67.500 pessoas normalmente, e sobe para 1,2 milhão nesse período de fim de ano. E para dar um apoio, a Polícia Civil terá uma delegacia funcionando em sua sede, na Rua da Aurora. "O reforço de policiamento será por parte da Polícia Militar e a ampliação do atendimento à população por parte da Polícia Civil", explicou.
Sobre a Ilha do Recife Antigo ter ficado de fora do escopo operacional, Freire explicou justificou. "Além de não ter uma atividade comercial muito aquecida, já existem ações de policiamento no Recife Antigo", afirmou.
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