Investigação

Delegada Gleide Ângelo deixa caso Beatriz após um ano

Caso completa dois anos no próximo dia 10 de dezembro; família cobrava mais empenho da Polícia Civil

JC Online
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Publicado em 27/11/2017 às 9:18
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Caso completa dois anos no próximo dia 10 de dezembro; família cobrava mais empenho da Polícia Civil - FOTO: Foto: Arquivo Pessoal
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Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta segunda-feira (27) o secretário de Defesa Social Antônio de Pádua afirmou que a delegada Gleide Ângelo deixa o caso da menina Beatriz, morta no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, em Petrolina, em 10 de dezembro de 2015. Quem tomará à frente da investigação será Poliana Néri, delegada adjunta do interior. Gleide era a responsável pelo caso desde dezembro de 2016.

"Ela (a delegada Poliana Néri) está debruçada sobre os 14 volumes dessa investigação e a gente não tem dúvida que ela vai encontrar o suspeito, fazer a prisão e levá-lo à Justiça", disse o secretário.

Há duas semanas, os pais da criança haviam cobrado mais empenho da Polícia Civil nas investigações e criticaram o fato do inquérito ser chefiado por uma delegada que reside no Recife, e não em Petrolina, cidade onde aconteceu o crime.

Caso Beatriz

Beatriz estava com sua família na festa de formatura do Ensino Médio de sua irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no dia 10 de dezembro de 2015.

Ela havia pedido à mãe para tomar água e, quando seus pais estranharam a demora da menina, eles começaram a procurar a filha dentro do colégio, onde ocorria a festa. O corpo foi encontrado 30 minutos depois, dentro de um depósito de materiais esportivos. A menina foi assassinada com 42 facadas.

Poliana Néri

Em outubro de 2015, Poliana passou a chefiar a 22ª Delegacia Seccional de Polícia de Floresta, no Sertão pernambucano. No mesmo ano, a delegada foi responsável por prender José Cícero da Silva, homem que confessou o assassinato do menino Wallisson Pedro, de 9 anos, em Petrolina. Na ocasião, o garoto foi estuprado, asfixiado e morto.

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