Familiares e amigos da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, assassinada em dezembro de 2015 dentro de uma escola em Petrolina, no Sertão do Estado, realizam um protesto nesta segunda-feira (13) em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do Estado. Os pais da menina, Lúcia Mota e Sandro Romilton, vieram até o Recife cobrar respostas da Polícia Civil e da delegada responsável pelo caso, Gleide Ângelo. O crime completa dois anos sem solução no próximo dia 10 de dezembro.
"Nosso objetivo hoje é reivindicar mais transparência nas investigações. É inadmissível a forma como a Polícia vem trabalhando no caso, sem nos dar uma resposta. Em agosto, nós pedimos para ter acesso ao inquérito e até agora não tivemos resposta. Todos os prazos que doutora Gleide acertou comigo, não cumpriu nenhum. Farei até greve de fome se necessário, mas hoje eu só saio daqui com uma resposta", afirmou a mãe da menina.
"Desde o início sempre pedimos a Polícia que nos deixassem a par do que estava acontecendo. Mas no caso de Lagoa Grande, a gente descobriu pela imprensa. Eu imagino que não querem liberar o inquérito para a gente porque há muitas falhas na investigação, no confronto de dados. Eu quero me digam o que falta, onde a gente pode colaborar", desabafou Sandro.
Coletiva
No início da tarde desta segunda, os pais da menina Beatriz foram recebidos por uma comissão de representantes do governo do Estado, formada pelo Chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, e o secretário-executivo da Casa Civil, Marcelo Canuto. Às 16h, uma coletiva de imprensa deve ser realizada em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde a família da menina deve ser pronunciar sobre o encontro.
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