SEGURANÇA

Polícia prende 56 pessoas em operações no Agreste

Balanço foi divulgado nesta quarta (13); ações aconteceram em Gravatá, Cupira e Caruaru

JC Online
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Publicado em 13/12/2017 às 12:25
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Balanço foi divulgado nesta quarta (13); ações aconteceram em Gravatá, Cupira e Caruaru - FOTO: Foto: Reprodução
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A Polícia Civil deflagrou três operações nesta quarta-feira (13), no Agreste de Pernambuco, que resultaram em um total de 56 pessoas presas. As operações Serra Segura, Tocandira, e uma outra que cumpria um mandado de busca e apreensão,tinham como objetivo diminuir o índice de violência nas cidades de Cupira, Caruaru e Gravatá. Foram seis meses de trabalho, que envolveram investigações tradicionais e de inteligência.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as pessoas presas estariam envolvidas em roubos, homicídios e tráfico de drogas. Com os suspeitos, foram apreendidos sete revólveres calibre 38, três pistolas, duas espingardas, 53 munições, oito veículos, 21 celulares e uma carga de cigarros roubados. Além dos objetos, a polícia também apreendeu 1 kg de crack, meio quilo de cocaína e 7 kg de maconha prensada.

Detalhes das operações

A operação Serra Segura é a 51ª de Repressão Qualificada este ano. A ação visava desarticular uma quadrilha que atuava na cidade de Gravatá e estava envolvida em roubos, homicídios e tráfico de drogas. Segundo a delegada Danúbia Andrade, titular da delegacia de Gravatá, as investigações duraram cerca de 7 meses e meio e resultaram em 19 prisões. De acordo com ela, o grupo é responsável por pelo menos oito homicídios no município de Gravatá.                         

A investigação da operação está por conta da Delegacia de Polícia de Gravatá junto com a Diretoria de Inteligência (Dintel) da Polícia Civil da Zona da Mata. Em torno de 120 policiais civis, além de 20 policiais militares, estão fazendo parte da execução dos trabalhos.

Na operação Tocandira, o foco estava nas cidades de Cupira e Caruaru. A intuito era desarticular uma organização criminosa voltada para roubo de veículos, tráfico de drogas, porte e comércio ilegal de armas, adulteração de identificadores de veículos e homicídios. De acordo com o delegado Bruno Vital, responsável pela operação Tocandira, o tempo que levou para a deflagração da ação "justificou-se em virtude da quantidade de indivíduos que participavam da organização e também dos diversos crimes que eles praticavam em Caruaru, em Cupira e em outras cidades circunvizinhas”.

Foram presos 18 suspeitos. Outros dois, que fariam parte da quadrilha, morreram por brigas entre facções durante as investigações. A organização ainda atuava nas cidades de Agrestina e Lagoa dos Gatos.

A operação é a 52ª do ano, e a investigação está sendo realizada pela Divisão de Homicídios do Agreste junto com o Dintel da Polícia Civil, também do agreste. 90 agentes foram declarados para o trabalho de investigação.

Os dois grupos, tanto o da operação Serra Segura, quanto o da Tocandira, são reconhecidos por extrema violência em seus roubos. A Polícia acredita que com a desarticulação das quadrilhas o índice de violência caia no Agreste pernambucano. 

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