A família da menina Beatriz realizou um protesto, junto a um grupo de manifestantes, nesta quinta-feira (2) para cobrar a prisão do ex-funcionário do colégio onde a criança estudava e foi assassinada em dezembro de 2015. Segundo os integrantes da manifestação, realizada em frente ao Fórum de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, o homem teria deletado as imagens das câmeras de segurança da instituição de ensino que teriam filmado o momento do crime.
De acordo com o grupo, denominado de “Somos Todos Beatriz”, essa atitude do ex-funcionário teria atrapalhado as investigações sobre o caso. A mãe da menina, Lucinha Mota, criticou a decisão da Justiça de não decretar a prisão dele. “As provas são incontestáveis, mas o Judiciário, como sempre, age com parcialidade, resolveu deixar solto o cara que apagou as imagens do assassino de Beatriz", lamentou.
Por meio de nota à imprensa, o ex-funcionário do colégio negou todas as acusações de ter apagado as imagens das câmeras de segurança.
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Após investigações, a Polícia Civil afirmou que o suspeito de matar a menina Beatriz teria tentado se aproximar de outras duas crianças antes de chegar até ela. Ainda não se sabe a autoria do crime, nem a motivação.
Imagens de câmeras de segurança próximas ao colégio mostram a imagem do assassino, mas ele ainda não foi identificado, nem preso. Cerca de 100 pessoas já passaram por exames de DNA, mas o confronto do material genético deu negativo em relação ao encontrado nos restos mortais da menina.
O Caso
Beatriz Mota, 7 anos, foi assassinada no dia 10 de dezembro de 2015 dentro do colégio particular em que estudava em Petrolina. O corpo foi encontrado em uma sala de material esportivo desativada e apresentava 42 lesões provocadas por faca. No dia do crime, acontecia uma festa de formatura na instituição de ensino, que estava muito movimentada, mas ninguém presenciou a morte da criança.