CONTAS PÚBLICAS

Governo economiza R$ 1,8 bi em despesas administrativas em 12 meses

O governo federal cortou os gastos administrativos em 3,15% em relação ao mesmo período do ano passado

ABr
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Publicado em 29/11/2016 às 17:31
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O governo federal cortou os gastos administrativos em 3,15% em relação ao mesmo período do ano passado - FOTO: Foto: GREG BAKER / AFP
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Os gastos com a manutenção da máquina pública acumulam queda de 4,95%, descontada a inflação, nos 12 meses terminados em outubro. Em valores reais (corrigidos pela inflação), o recuo chega a R$ 1,838 bilhão, segundo dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Ministério do Planejamento.

De janeiro a outubro, o Poder Executivo cortou os gastos administrativos em 3,15% em relação ao mesmo período do ano passado, também descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A redução chega a R$ 688 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, considerando a inflação.

Combustíveis e lubrificantes

Segundo o Ministério do Planejamento, a maior queda real nos 12 meses encerrados em outubro foi registrada nos gastos com combustíveis e lubrificantes, cuja despesa caiu 30,9% em termos reais. Em segundo lugar, ficaram as despesas com serviços de telecomunicações, que caíram 28,1% na mesma comparação.

Em terceiro lugar, estão os gastos com passagens aéreas e locomoção, que tiveram queda real de 25,5% em 12 meses. De acordo com o Planejamento, essa despesa cai há 23 meses seguidos após a adoção da compra direta de passagens por órgãos públicos, sem a intermediação de agências de turismo. Em quarto lugar, estão os gastos com locação de veículos, com retração real de 17,4%.

Divulgado a cada três meses pelo Ministério do Planejamento, o Boletim de Custeio Administrativo traz atualizações mensais das informações sobre as despesas agrupadas em oito itens: serviços de apoio, material de consumo, comunicação e processamento de dados, locação e conservação de bens imóveis, energia elétrica e água, locação e conservação de bens móveis, diárias e passagens e outros serviços.

Desses itens, apenas energia elétrica e outros serviços – que engloba serviços bancários e de consultorias – cresceram acima da inflação nos 12 meses terminados em outubro.

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