SEGURANÇA

Bancos alvos de criminosos não assinam termo de segurança e podem ser multados em R$7,5 mi

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Procon, prevê efetivação de medidas de segurança; Sindicato classifica negativa como 'desrespeitosa'

JC Online
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Publicado em 13/03/2017 às 22:50
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Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Procon, prevê efetivação de medidas de segurança; Sindicato classifica negativa como 'desrespeitosa' - FOTO: Foto: JC Imagem
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Nenhuma das agências bancárias que sofreram investidas de criminosos em Pernambuco assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto pelo Governo, cujo prazo terminou na última sexta-feira (10).

Diante dessa negativa, o Procon Pernambuco começará a multar cada um dos bancos em valores que podem girar em torno de R$ 7,5 milhões. O órgão dará continuidade ao processo julgando as agências individualmente, em uma ação que envolve os bancos do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander e Itaú.

Tais instituições tiveram unidades atingidas por investidas criminosas nos últimos meses e ainda não voltaram às atividades. 

Entre os pontos propostos pelo termo estão: devolução e suspensão das cobranças bancárias dos consumidores que estão com suas agências fechadas e restabelecimento do funcionamento efetivo; submissão do plano de segurança adotado à Polícia Federal; efetivação das medidas de segurança voltadas à total inutilização de cédulas.

O Procon é uma entidade vinculada à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, do Governo de Pernambuco.

Desrespeito

A presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues, classificou a recusa para a assinatura do TAC como uma atitude arrogante e desrespeitosa.

"Isso demonstra a total falta de respeito dos bancos para com a população e com as instituições públicas. Nas cidades onde esses bancos estão sem funcionar, há prejuízo para o comércio e para a população que fica sem atendimento. Também sabemos que várias agências funcionam em condições precárias, mesmo depois dos ataques, o que sobrecarrega o bancário e põe em risco as pessoas. Por outro lado, ocorre sobrecarga em agências bancárias de cidades vizinhas àquelas onde os bancos foram atacados. A arrogância do setor bancários não tem limites, porque se não querem fazer acordo e obedecer à justiça brasileira, a quem mais eles vão prestar contas?", afirmou. 

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