Instituições financeiras consultadas pelo Ministério da Fazenda projetam que o déficit primário do Governo Central, formado por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, deve chegar a R$ 142,051 bilhões neste ano. A estimativa é melhor do que a divulgada em maio (R$ 148,036 bilhões), mas supera a meta de déficit perseguida pelo governo (R$ 139 bilhões).
A estimativa consta da pesquisa Prisma Fiscal, elaborada pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, com base em projeções do mercado financeiro.
Para 2018, a estimativa do mercado financeiro é de déficit de R$ 127,446 bilhões contra R$ 125,124 bilhões previstos em maio.
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A projeção da arrecadação das receitas federais este ano subiu de R$ 1,341 trilhão para R$ 1,345 trilhão. Para 2018, a estimativa é de R$ 1,451 trilhão, ante R$ 1,442 trilhão previsto anteriormente.
Para a receita líquida do Governo Central a estimativa para este ano é R$ 1,144 trilhão, mesma projeção do mês passado. No caso da despesa total do Governo Central, a projeção passou de R$ 1,294 trilhão para R$ 1,290 trilhão.
A pesquisa apresenta também a projeção para a dívida bruta do Governo Central, que, na avaliação das instituições financeiras, deve ficar em 75,47% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país).
A previsão anterior era 75,44% do PIB. Para 2018, a estimativa ficou em 78,60% do PIB, ante 78,50% previstos no mês passado.