AVIAÇÃO

Gol começa a cobrar por despacho de bagagem a partir desta terça

Empresa terá preços diferentes para cliente que despachar mala no balcão de check in ou pela internet

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Publicado em 20/06/2017 às 10:47
Edmar Melo/Acervo JC Imagem
Franquia para despacho gratuito de bagagem em viagens aéreas existiu até 2017 e agora pode voltar - FOTO: Edmar Melo/Acervo JC Imagem
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A partir desta terça-feira (20), os passageiros da Gol terão que pagar pelo despacho de bagagens. A medida foi anunciada em maio deste ano e passa a vigorar para bilhetes vendidos a partir de hoje.

Os clientes que compraram passagens antes das novas regras entrarem em vigor continuam com direito à franquia de 23 quilos. A empresa criou uma taxa diferenciada em todos os voos e promete lançar uma classe tarifária promocional, a Light, para consumidores que aceitem viajar apenas com a mala de mão de até 10 kg.

Se o cliente decidir posteriormente despachar a bagagem, poderá pagar à parte. Nos voos nacionais, será cobrado R$ 30 para despachar uma mala de até 23 kg, quando comprada nos canais de autoatendimento e nas agências de viagens.

O cliente que optar pelo pagamento no balcão do check-in pagará o dobro. Nos internacionais, o preço será
equivalente a US$ 10 nos canais digitais e a US$ 20 no balcão.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) editou novas regras para a franquia de bagagem no transporte aéreo brasileiro. Antes, as companhias não podiam cobrar taxas extras ao despachar. Na prática, o preço estava incluso no valor da passagem. A nova regra deveria passar a vigorar em 14 de março, mas uma liminar obtida pelo Ministério Público de São Paulo impediu a mudança. Entretanto, no dia 29 de maio, a decisão foi revogada. 

Pelas regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os passageiros podem levar uma bagagem de mão de até 10 kg, sem cobrança de tarifas.

Outras empresas

A Azul era a única companhia que tinha anunciado, em maio, cobrança à parte das bagagens.

A partir de julho, a Latam vai começar a cobrar pelas bagagens em voos domésticos e a oferecer valores diferenciados
para clientes que optarem por não despachar bagagens.

Já a Avianca informa que não pretende alterar sua política de transporte de bagagem em um primeiro momento.

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