A taxa de desemprego no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em agosto deste ano. No trimestre encerrado em maio, a taxa havia ficado em 13,3%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2016, a taxa havia sido de 11,8%.
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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29) pelo IBGE. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano anterior, junho a agosto de 2016, quando a taxa foi estimada em 11,8%, o quadro foi de elevação (0,8 ponto percentual).
No trimestre de junho a agosto de 2017, havia aproximadamente 13,1 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente apresentou queda de 4,8%, ou seja, menos 658 mil pessoas, frente ao trimestre de março a maio de 2017, ocasião em que a desocupação foi estimada em 13,8 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano anterior, quando havia 12,0 milhões de pessoas desocupadas, esta estimativa subiu 9,1%, significando um adicional de 1,1 milhão de pessoas desocupadas na força de trabalho.
Ocupação
O contingente de pessoas ocupadas foi estimado em aproximadamente 91,1 milhões no trimestre de junho a agosto de 2017. Houve aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior, ou seja, um adicional de 1,4 milhão pessoas. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (junho a agosto de 2016) houve alta de 1%, o que correspondeu a um acréscimo de 1 milhão de pessoas ocupadas, no período.
De acordo com o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,4 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior (março a maio de 2017). No confronto com o trimestre de junho-julho-agosto 2016, houve queda de -2,2% (menos 765 mil).
Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,8 milhões de pessoas) cresceu 2,7% em relação ao trimestre anterior, representando um incremento de 286 mil pessoas.