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Prazo para apuração das causas do apagão deve ser de 10 a 15 dias

Além de apurar as causas do apagão, o ONS também irá apurar por que as usinas da região levaram mais tempo para recomposição do que o previsto

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Publicado em 21/03/2018 às 21:22
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A linha de transmissão Xingu-Estreito, onde ocorreu a falha no disjuntor que provocou o colapso no fornecimento de energia em 13 Estados do Norte e Nordeste, aguarda autorização para dobrar a carga de energia transportada, informou o Operador Nacional do Sistema (ONS). Atualmente, esse sistema tem autorização para operar de forma comercial com 2 mil MW de energia. No fim de semana, porém, os testes para operação com 4 mil MW foram concluídos com sucesso.

"A fase de teste havia sido concluída e íamos iniciar os procedimentos para começar a operação comercial (em carga máxima da linha)", disse o diretor geral da ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira.

Apuração das causas do apagão

Em coletiva nesta quarta-feira, 21, o ONS informou que o prazo para apuração das causas que levaram ao colapso no fornecimento de energia em 13 Estados do Norte e Nordeste deve levar de 10 a 15 dias.

Além de apurar as causas da falha no disjuntor da linha de transmissão Xingu-Estreito, responsável pelo escoamento de toda a energia gerada pela Usina de Belo Monte, o ONS também irá apurar por que as usinas da região levaram mais tempo para recomposição do que o previsto.

"Essa é outra investigação que iremos fazer", disse o diretor geral da ONS, Luiz Eduardo Barata Ferreira.

O Operador, porém, descartou erro humano como causa da falha no disjuntor que provocou a queda do sistema. Segundo ele, as usinas da Região Norte tiveram que ser desligadas porque hoje produz mais energia do que consome e exporta para o Nordeste. Com a falha na transmissão, a sobra de energia foi de 4 mil MW.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Agamenon Magalhães - Cortesia
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Avenida Beira Rio com Padre Anchieta - Cortesia
Márcio Lyra/Divulgação
Cais do Apolo - Márcio Lyra/Divulgação
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