O Porto de Suape apresentou crescimento de 15% nas exportações em 2016 na comparação com 2015. No ano passado, o complexo bateu recorde de 22,74 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Essa taxa de crescimento foi a maior entre os 10 maiores portos públicos do País, deixando Suape em 5º lugar no ranking nacional de movimentação geral de cargas. Apenas os portos de Santos (SP), Itaguaí (RJ), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS) obtiveram resultado maior que Suape.
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Outro destaque foi nas exportações de longo curso (para portos internacionais), que registrou aumento de 84% referente a 2015. O total de produtos exportados somou 1,90 milhões de toneladas de cargas em 2016, contra 1,03 milhões de toneladas no ano anterior. Ainda no cenário nacional, Suape se mantém na liderança na movimentação de cargas por cabotagem entre os portos públicos do País de acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários - Antaq.
CARGAS
Desde a implantação da Refinaria Abreu e Lima - Rnest, no fim de 2014, o Porto de Suape vem se consolidando como movimentador de granéis líquidos (óleo diesel, gasolina, querosene de aviação, óleo bruto de petróleo, etc.) e manteve a liderança nacional na movimentação desse perfil de carga. Os granéis líquidos aumentaram 21,8% em relação a 2015, alcançando a marca de 17,28 milhões de toneladas. Essa carga é responsável por 76% de toda movimentação no Porto de Suape.
Outro destaque do Porto neste ano foi o grande crescimento de exportação de veículos. Suape enviou 39.389 carros das montadoras do grupo FCA (FIAT e Jeep). Veículos importados somaram 15.288, sendo 5.987 da GM e 9.301 da Toyota. O total de veículos do ano, 54.677, representa 147% de aumento em relação a 2015, quando foram movimentados 22.124 carros. As montadoras do grupo FCA (FIAT e Jeep) foram responsáveis por 72,03% do total de veículos, seguidas por Toyota, com 17%, e por último, a GM, com 10,9%. As exportações são realizadas exclusivamente pelo grupo FCA (FIAT e Jeep) com destino para a Argentina, México, Caribe, Peru, Colômbia, e Costa Rica. Já as importações no Brasil são realizadas pelas montadoras Toyota e GM.
Com relação aos outros perfis de mercadorias, a carga geral solta somou 251,2 mil toneladas de cargas, um aumento de 12% em relação a 2015. Neste grupo, encontram-se as grandes peças para indústrias e construção civil (cargas de projeto), chapas de aço, componentes eólicos, veículos e maquinários, entre outros. A exportação de veículos foi a grande responsável por esse crescimento. Já os granéis sólidos caíram 43%, somando 410,4 mil toneladas.