Agreste de Pernambuco

Presidente do Instituto da Previdência de Orobó é preso por corrupção

Além dele, outras cinco pessoas foram presas; eles são acusados de desviar R$ 2,6 milhões em três anos

JC Online
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Publicado em 07/11/2018 às 12:11
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Além dele, outras cinco pessoas foram presas; eles são acusados de desviar R$ 2,6 milhões em três anos - FOTO: Foto: Divulgação/PCPE
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Seis pessoas foram presas, incluindo o presidente do Instituto da Previdência de Orobó, no Agreste de Pernambuco, durante o cumprimento das ordens judiciais da ação em combate à corrupção contra o sistema previdenciário. Os mandados de prisão fazem parte da Operação Anticorrupção, deflagrada na manhã desta quarta-feira (7). De acordo com o promotor Rodrigo Altobello, a organização criminosa age há, aproximadamente, três anos. Já foram desviados cerca de R$ 2,6 milhões. 

Segundo as informações da Polícia Civil, os integrantes da organização criminosa são jovens que não possuem idade para serem aposentados e fazem parte do mesmo círculo social. Eles foram incluídos no benefício pelo próprio presidente Gustavo José da Silva, de 25 anos, e recebiam mensalmente o valor de R$ 50 mil, enquanto a maioria dos aposentados recebe apenas um salário mínimo.

"Esse desvio causou um prejuízo para quem quer se aposentar e não consegue", afirmou o promotor. "Toda semana, praticamente, nós somos procurados no Ministério Público por cidadãos que fazem o pedido de aposentadoria e não recebem resposta, justamente em razão desse desvio", contou.  

Além do presidente, os presos foram identificados como Jailson Flor da Silva, 22, Jessica Celestino dos Santos, 25, José Arthur Barbosa dos Santos, 26, Miriam Gisele de Abreu, 24, esposa do presidente e Vanielly Priscila Rodrigues da Silva. 24. O sigilo bancário dos presos já foi quebrado e o dinheiro está sendo rastreado. 

Presidente pediu exoneração do cargo

Ainda segundo Rodrigo Altobello, Gustavo José pediu a exoneração do cargo no Instituto de Previdência após receber um oficio do Ministério Público e os outros integrantes começaram a se desfazer de documentos que comprovam a lavagem de dinheiro.   

A polícia ainda não descartou a hipótese de outras pessoas estarem envolvidas no sistema de lavagem e desvio de dinheiro, além de peculato.   

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