A vitória de uma seleção mais marcada pelo equilíbrio de seus jogadores do que pela qualidade individual de seus atletas foi bastante simbólica para a Copa de 2014. Grandes craques do futebol mundial entraram na competição de olho no troféu de campeão mundial, mas acabaram desapontando por conta de seu desempenho dentro da Copa do Mundo.
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Apesar de ter sido nomeado o melhor jogador daquela Copa do Mundo, Messi é um jogador que entra nessa descrição. Após uma primeira fase carregando a Argentina, anotando quatro gols nas três primeiras partidas, “La Pulga” viu seu desempenho cair no mata-mata da Copa do Mundo, não anotando gols nesta fase da competição. Na final, Messi até conseguiu ter uma boa participação, mas não foi o suficiente para garantir seu primeiro título de Copa do Mundo, a conquista que ainda falta para o argentino ter a sua consagração definitiva dentro do futebol.
Outra grande decepção em 2014 foi Cristiano Ronaldo. Eleito pela FIFA o melhor jogador de 2013, o português teve um desempenho ruim na competição, muito afetado pelo futebol ruim de sua seleção. O astro do Real Madrid anotou apenas um gol na competição, o da vitória sobre Gana por 2x1 na terceira rodada da fase de grupos. O resultado, no entanto, não seria suficiente para levar Portugal para as oitavas de final, sendo eliminados ainda na fase de grupos.
Quem também saiu da Copa do Mundo ainda na primeira fase foi a Espanha. Mesmo defendendo o título e levando uma boa parte do elenco que triunfou na África do Sul, a “Fúria” não conseguiu repetir o mesmo desempenho. Logo na estreia, a Espanha sofreu uma sonora goleada para a Holanda, que vingou assim a derrota na final, em 2010. Logo após, derrota para o Chile de Sampaoli por 2x0, já eliminando a equipe de qualquer chance de classificação. Nem a goleada por 3x0 para a Austrália, na última rodada, limparia a campanha espanhola. Com o desempenho o ruim, a Espanha repetiu a França de 2002 e foi eliminada na fase de grupos na Copa em que defendia o seu título.
Copa também vê surpresas
A Copa, no entanto, também veria o surgimento de algumas surpresas. O colombiano James Rodríguez, artilheiro da competição com 6 gols, mostrou o porquê havia custado milhões ao Mônaco um ano antes da Copa. O desempenho de James compensou a ausência de Falcao Garcia, que sofreu uma grave lesão no joelho logo antes do Mundial, e levou o seu país a uma campanha até as quartas de final.
Outra grata surpresa foi o desempenho da Costa Rica. Ficando em um grupo com três seleções campeãs mundiais, “Los Ticos” caíram nas graças do brasileiro e se transformaram no “xodó” dos torcedores. O apoio extra garantiu um resultado histórico para o país em Copas. Os costarriquenhos se classificaram em primeiro lugar no Grupo C, vencendo Uruguai e Itália (que, pela segunda vez consecutiva, seria eliminada na fase de grupos de um Mundial) e empatando com a Inglaterra. Após eliminar a Grécia nas oitavas de final, a Costa Rica seria eliminada para a Holanda nas quartas apenas nos pênaltis para a então vice-campeã mundial.