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Rivaldo agradece presença entre os cinco maiores brasileiros em Copas

Jogador reconheceu a importância dentro da Seleção Brasileira, mas declarou que prefere deixar esse tipo de avaliação para os torcedores e a imprensa

Heitor Nery
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Heitor Nery
Publicado em 15/04/2018 às 10:57
Guga Matos/JC Imagem
Jogador reconheceu a importância dentro da Seleção Brasileira, mas declarou que prefere deixar esse tipo de avaliação para os torcedores e a imprensa - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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Presente entre os cinco jogadores escolhidos pelo JC como os maiores da história da seleção brasileira, Rivaldo demonstrou felicidade com a nomeação. Perguntado se ele realmente se vê dentro dessa lista, o ídolo afirmou que é um orgulho receber esse tipo de reconhecimento, mas que prefere deixar esse tipo de avaliação para os torcedores e para a imprensa.

“Primeiramente eu fico feliz de estar entre os cinco. É um orgulho saber disso, por ser pernambucano e ter conquistado esse feito de estar entre os melhores brasileiros em Copas do Mundo. Eu não gosto de opinar sobre mim mesmo, eu prefiro deixar isso para a imprensa e para os próprios torcedores, e isso é o mais importante”, declarou o jogador.

Mesmo sendo eleito o melhor jogador do mundo em 1999, quando atuava pelo Barcelona, a carreira de Rivaldo ficou, de alguma maneira, subestimada dentro do Brasil. O estilo mais quieto do que a comparação com outros jogadores de sua geração, como Romário e Ronaldo, além do final de carreira esticado, quando teve passagens por São Caetano e Mogi Mirim, clube onde foi o presidente, foram alguns dos fatores que contribuíram para essa imagem. Mas nada suficiente para afastar o rótulo de craque construído dentro das quatro linhas.

Desempenho decisivo pela Seleção

Quando foi chamado para defender a seleção brasileira Rivaldo sempre correspondeu em campo. O pernambucano está entre os 10 maiores artilheiros da história da amarelinha, com 37 gols em 74 jogos, com uma boa média de 0,5 por partida. O desempenho em Copas também mostra a importância que Rivaldo tinha para a seleção brasileira. Nos Mundiais de 1998 e 2002, anotou oito gols, sendo responsável também por três assistências.

Mas o que chama a atenção é o seu fator decisivo. Dos oito gols do pernambucano em Copas, metade ocorreu no mata-mata. Contra a Dinamarca, em 1998, Rivaldo foi responsável por marcar duas vezes na vitória por 3x2 sobre a Dinamarca. Já em 2002, Rivaldo abriu o placar contra a Bélgica, em uma partida bastante truncada para o Brasil, e o gol de empate contra a Inglaterra, evitando que a equipe de Felipão fosse para o intervalo perdendo para os britânicos. Mesmo quando não marcava, Rivaldo tinha presenças decisivas, como na decisão contra a Alemanha, quando participou dos dois gols de Ronaldo que garantiram o pentacampeonato.

O jogador reconhece a sua importância para a amarelinha. Além do desempenho decisivo, o jogador lembrou de outras características que marcaram sua passagem pela seleção, como os fatos de ter utilizado a camisa 10 em duas Copas (estando ao lado de Pelé, Rivellino e Zico como os únicos a utilizar o número em mais de uma edição do Mundial) e de ter entrado como titular em todos os jogos que disputou.

“Sei da minha importância para a seleção brasileira, da responsabilidade que tive. Joguei duas Copas do Mundo, as duas com a camisa 10, então isso ainda aumentou a responsabilidade que tive na seleção. E sempre como titular e jogando praticamente todos os minutos. E correspondi em campo, marquei 8 gols jogando em Copas”, concluiu.

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