COPA DO MUNDO

Em 24 jogos sob o comando de Tite, seleção sofreu apenas seis gols

Sistema defensivo brasileiro tem apresentado bastante consistência nessa Copa do Mundo

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Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 28/06/2018 às 8:11
Foto: Fifa/ divulgação
Sistema defensivo brasileiro tem apresentado bastante consistência nessa Copa do Mundo - FOTO: Foto: Fifa/ divulgação
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Se tem um setor da seleção brasileira que evoluiu bastante desde a chegada de Tite foi o defensivo. De setembro de 2016 para cá foram 24 partidas do Brasil sob o comando do técnico, com a zaga canarinho sendo vazada em seis oportunidades. Isso dá uma média de um gol sofrido a cada quatro partidas. Nessa Copa do Mundo, a performance dos defensores brasileiros segue altíssima. Nos três jogos da fase de grupos, só não conseguiram evitar o gol de Zuber, da Suíça, logo na estreia.

O aproveitamento do sistema defensivo do Brasil só não é melhor que o do Uruguai, que ainda não foi vazado nesse Mundial - França, Dinamarca e Croácia também só levaram um gol na Copa. Porém, o desempenho da zaga brasileira não se resume apenas a quantidade de gols sofridos. Com uma equipe bem compactada em campo e proporcionando poucos espaços para os adversários trabalharem a bola, o goleiro Alisson foi um mero espectador na fase de grupos.

Para ter uma noção exata desse fato basta observar as estatísticas disponibilizadas no site oficial da Fifa. Nos três primeiros jogos do Brasil no Mundial da Rússia, a bola só foi na meta do arqueiro brasileiro em três ocasiões: duas contra a Suíça (uma foi o gol), nenhuma diante da Costa Rica e apenas uma no jogo de ontem com a Sérvia, na cabeçada de Mitrovic. Uma prova de que a marcação está encaixada, começando com os homens de frente. “Tem que ter uma equipe forte. Se não tiver essa preparação toda dos atletas, seguramente não teríamos esse desempenho”, falou Tite.

MUDANÇAS CONSTANTES

Vale salientar que a linha de quatro da seleção vem sendo constantemente modificada antes mesmo do início da Copa do Mundo e, mesmo assim, manteve o nível. Primeiro no corte de Daniel Alves, com uma lesão no ligamento do joelho. Danilo assumiu a lateral direita na estreia com a Suíça, mas sentiu o quadril e, nos jogos seguintes, diante de Costa Rica e Sérvia, acabou dando a vaga para Fagner. Ontem, logo no início do duelo com os sérvios, a baixa foi do outro lado, com Marcelo deixando o campo com uma dor na coluna para dar lugar a Filipe Luís.

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