O técnico Tite não quis falar sobre a permanência no comando da seleção brasileira depois da eliminação na Copa do Mundo para a Bélgica, nesta sexta-feira, na Rússia. O comandante destacou que não era a hora debater o assunto e optou por deixar para pensar sobre a questão com a cabeça mais fria. A Canarinho volta para casa depois de um ciclo de quase dois anos sob o comando do treinador, que foi contratado no dia 20 de junho de 2016.
“Não falo absolutamente nada de futuro. É inapropriado. É momento de emoção, fica pensando em jogo e não tenho condição”, contou o técnico brasileiro. Vale lembrar que essa foi a primeira derrota oficial de Tite sob o comando do Brasil. Anteriormente, tinha perdido apenas um amistoso para Argentina. No total, são 26 jogos, 20 vitórias, duas derrotas e quatro empates.
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“Primeiro jogo oficial que perdemos... Se eu disser que o legado é bom, vão dizer que estou valorizando. O tempo vai dizer isso. Passados alguns dias, teremos um discernimento maior para falar”, declarou o treinador.
NEGOCIAÇÃO
Nos bastidores, comentasse que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) iniciou a negociação para renovar com o técnico Tite. As conversas foram iniciadas pelo próximo presidente da entidade, Rogério Caboclo, que está na Rússia como chefe da delegação. Ele assumirá o posto em abril do próximo ano.
“Toda vez que um técnico consegue desenvolver o trabalho com um tempo maior, ele consegue desenvolver melhor. Não só em seleção, no clube também. Quando mais tempo com o atleta, mexe mais com o técnico, o emocional. Entre o ideal e o real... A minha realidade foi assumir no meio do caminho e o fiz de coração aberto", finalizou Tite.