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Fracasso na Copa do Mundo deixou lições para o técnico Tite

Treinador insistiu em peças que não estavam rendendo dentro de campo

Da redação com agências
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Publicado em 08/07/2018 às 10:11
Luis Acosta / AFP
Treinador insistiu em peças que não estavam rendendo dentro de campo - FOTO: Luis Acosta / AFP
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Após chegar à Copa do Mundo em alta por conta do desempenho da seleção brasileira nas Eliminatórias e nos amistosos, o técnico Tite deixa a Rússia com algumas críticas ao seu trabalho no Mundial. O principal questionamento é quanto à permanência de jogadores que não vinham rendendo o que se esperava. O caso mais clássico é o de Gabriel Jesus. O atacante do Manchester City não fez nenhum gol na Copa. Também não apresentou um grande número de finalizações. Tite manteve Gabriel como titular durante os cinco jogos, sob alegação de que o atacante estava atuando bem taticamente. O detalhe é que o reserva, Roberto Firmino, sempre quando entrava em campo, mostrava mais força no ataque. Outros jogadores que oscilaram bastante, mas foram prestigiados, foram o volante Paulinho e o atacante Willian. O treinador teve uma paciência que, em Copa do Mundo, às vezes é fatal, diferentemente de campeonato por pontos corridos, no qual Tite foi campeão duas vezes pelo Corinthians.

A derrota para a Bélgica por 2x1 na última sexta também levantou questionamentos sobre a convocação de jogadores como Taison e Fred. O primeiro, maior surpresa da lista final, não entrou um minuto sequer durante a Copa, mesmo com o ataque não funcionando tão bem. Já o volante, recém-contratado pelo Manchester United, poderia ter entrado no meio de campo, mas ficou a dúvida se ele estava em boas condições físicas, já que se lesionou durante a preparação e, mesmo assim, não foi cortado.

FUTURO

Apesar dos erros cometidos, Tite tem tudo para seguir como técnico da seleção. A cúpula da CBF tem interesse na permanência do treinador. “Não há nem mesmo um debate sobre isso”, afirmou um dos principais dirigentes da CBF, na condição de anonimato.

A intenção é oferecer ao treinador um novo contrato - o atual termina agora - pelo período de quatro anos, encerrando-se no Mundial do Catar, em 2022. O treinador gosta da ideia, mas alegou na sexta-feira, em entrevista após a eliminação para a Bélgica que era cedo para resolver a situação.

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