COPA DAS CONFEDERAÇÕES

Alemanha desfalcada, mas ainda forte

Apesar de não contar com principais estrelas, seleção é bastante perigosa

Leonardo Vasconcelos
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Leonardo Vasconcelos
Publicado em 18/06/2017 às 8:03
AFP
Apesar de não contar com principais estrelas, seleção é bastante perigosa - FOTO: AFP
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Vitoriosa, mas desfalcada e em reconstrução. Esta é a Alemanha para a Copa das Confederações. Atual campeã do mundo, a seleção vem naturalmente passando por uma reformulação após a saída de verdadeiros ícones como Lahm, Klose, Podolski e Schweinsteiger. Além disso, várias atuais estrelas foram poupadas do torneio. Apenas três campeões mundiais estão na Rússia: Mustafi, Draxler e Ginter.

Apesar da reconstrução do elenco, a Alemanha levou nomes já bem conhecidos do grande público. Um dos principais, sem dúvida, é o meia Draxler, do Paris Saint-Germain. Também merece ser citado o goleiro Ter Stegen, do Barcelona. O zagueiro Shkodran Mustafi também pode ser considerado um dos destaques do time e deve liderar em campo sua equipe. No ataque a atração fica por conta de Timo Werner.

Pelos nomes de peso elencados, a tradição e a força da seleção, não há como não colocar os germânicos como favoritos. “Posso assegurar que vamos a campo com o pensamento de conquistar o título. Somos a Alemanha”, disse o técnico Joachim Löw. Ele costuma utilizar o esquema 4-2-3-1, com três homens de muita movimentação atrás da referência no ataque, que deve ser Sandro Wagner.

A atual campeã mundial participou da Copa das Confederações apenas duas vezes, em 1999 e 2005. Na última teve uma lembrança bastante amarga quando foi eliminada em casa pelo Brasil, que venceu por 3x2: com gols Ronaldinho Gaúcho e Adriano (duas vezes). O passado recente, no entanto, é bem positivo em relação às Eliminatórias da Europa para o Mundial de 2018. A equipe vai muito bem, obrigado. São nada menos que seis vitórias em seis jogos no Grupo C. Conta com 18 pontos, simplesmente cinco a mais que a Irlanda do Norte.

FUTURO

Esperta, a Alemanha está de olho no futuro. Bem próximo, por sinal. Com uma média de idade de apenas 23 anos, o jovem seleção levada para a Rússia vai servir como uma espécie de laboratório para a Copa do Mundo do próximo ano. “Nossa meta principal é vencer a Copa do Mundo em 2018. Temos que dar oportunidade a jovens para que eles se conheçam melhor e dar-lhes experiência internacional”, disse o diretor esportivo da seleção alemã, o ex-atacante Oliver Bierhoff. A estreia será nesta segunda (19), ante a Austrália.

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