Nem Brasil nem Argentina. A América do Sul será representada pelo Chile. Bem representada, diga-se de passagem. Atual bicampeã da Copa América (nas duas oportunidades derrotando os hermanos na final), a seleção chilena vive o seu melhor momento e pela primeira vez disputa a Copa das Confederações cheia de expectativas.
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A equipe conseguiu manter um bom conjunto apesar da saída do treinador Jorge Sampaoli, atualmente no comando da Argentina. O atual treinador é Juan Antonio Pizzi, que sabe que sua equipe precisa deixar uma boa impressão. “O Chile representa a América do Sul e isso lhe obriga a ter uma boa participação”, disse Pizzi.
Talento para fazer bonito não falta ao time. Mas a unanimidade tem nome: Sánchez. É ele e mais dez na escalação do treinador. Não à toa. O principal jogador do time fez 24 gols pelo Arsenal na Premier League e tem seu nome envolvido no interesse de gigantes do futebol europeu.
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Todavia, a “La Roja” não é céu de uma estrela só. A constelação conta com outros nomes de renome internacional. Apesar da temporada irregular no Manchester City, o goleiro Claudio Bravo segue como referência na posição, mas devido a uma lesão será substituído na estreia por Johnny Herrera. Na zaga, Medel, da Internazionale, é o grande nome. Arturo Vidal, do Bayern de Munique, é quem lidera o meio-de-campo. Há ainda bons atletas como Aránguiz, meia do Bayer Leverkusen, e Vargas, atacante do Tigres-MEX.
A situação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 está relativamente boa e o time só depende de si para se classificar. É o quarto lugar com 23 pontos, faltando quatro rodadas para o fim da competição. Assim a “geração de ouro” do país tem pela frente um grande desafio. Já contrariou prognósticos ao deixar para trás os sempre favoritos Brasil e Argentina no continente. Agora tem a chance de levantar um troféu fora da região. A estreia é contra Camarões, neste domingo (18), às 15h.