Após o veto ao uso do árbitro de vídeo decidido em reunião nesta segunda (5) na sede da CBF no Rio de Janeiro, o senador e ex-jogador Romário se posicionou contra a entidade e classificou a maioria dos clubes como covardes por não aprovarem a implementação da medida para o Campeonato Brasileiro. De acordo com o Baixinho, isso é "um retrocesso no futebol". Ele ainda disparou ao perguntar qual o destino do dinheiro recebido pela Confederação da rede de patrocinadores.
Retrocesso no futebol. A maioria dos clubes da Série A foram covardes ao ñ aprovar a implantação do “árbitro de vídeo” no Brasileirão. Se a CBF é a promotora por que não bancar as despesas com o “árbitro de vídeo”? Para onde vai o dinheiro que recebe dos patrocinadores? pic.twitter.com/YkBZEtWULT
— Romário (@RomarioOnze) 6 de fevereiro de 2018
Votação
Enquanto os representantes de sete agremiações foram favoráveis (Bahia, Botafogo, Chapecoense, Flamengo, Grêmio, Internacional e Palmeiras), doze outros foram contrários ao uso do VAR (equivalente em inglês para árbitro assistente de vídeo): América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória, Ceará, Corinthians e Santos. O São Paulo foi o único time a se abster da votação.
A nova medida, no entanto, será adotada a partir das quartas de final da Copa do Brasil.
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A principal crítica dos representantes foi atribuída ao fato do custo desse serviço ser assumido pelos clubes e não pela entidade, segundo a proposta apresentada no conselho arbitral da CBF.
