DUELO

Com Náutico e Central parelhos, título será decidido no meio de campo

As duas equipes chegam à final com números bem semelhantes. Porém, quem levar a melhor na meia cancha, deve ficar com o troféu

Cadastrado por
Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 06/04/2018 às 8:14
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
As duas equipes chegam à final com números bem semelhantes. Porém, quem levar a melhor na meia cancha, deve ficar com o troféu - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
Leitura:

Diante do equilíbrio demonstrado ao longo da competição, Náutico e Central sabem que no próximo domingo, na Arena de Pernambuco, na finalíssima do Estadual, qualquer detalhe pode ser fatal. Para a vitória ou para a derrota. Para o título ou para frustração. E no meio de campo pode estar a chave do sucesso.

“Um dos pontos positivos da nossa equipe tem sido o meio de campo. Mauro (Fernandes) sempre tem colocado em pauta que o meio de campo é o pulmão do time. É ali que se decidem os jogos. Então, eu, Eduardo Erê, Fernandes Pires, Graxa quando tem entrado, temos nos empenhado muito para fazer o que o professor tem pedido. Estamos conseguindo fazer tudo certo nas partidas, os resultados estão vindo e espero que domingo também possamos nos sobressair”, comentou o volante Douglas Carioca.

Além de garantirem a estabilidade defensiva da Patativa, o do trio de volantes também proporciona liberdade para o meia Júnior Lemos se preocupar apenas em criar jogadas ofensivas. E tem dado certo. O camisa 10 centralino é o principal articulador do Pernambucano, já tendo dado nove assistências. “No primeiro jogo, o Náutico se preocupou bastante com a marcação. Tive pouco espaço pra jogar. Por atuar em casa, acredito que os espaços vão surgir”, apostou Lemos.

Enquanto Mauro Fernandes manteve a mesma formação de meio de campo o campeonato inteiro, Roberto Fernandes está com uma grande interrogação no setor. Com o veto de Josa (lesionado), o técnico alvirrubro ainda não definiu quem será o substituto: o experiente Wendel, o voluntarioso Jobson e o criativo Júnior Timbó brigam pela posição.

Ciente de que o título vai passar pelo meio, Roberto tem feito mistério ao longo da semana, pois sabe que uma escolha errada pode custar o troféu. “O professor ainda não definiu a grande dúvida de todos, já que Josa infelizmente não vai poder jogar. Até amanhã (sexta), ele deve definir o substituto. Mas quem for o escolhido vai estar preparado para entrar”, falou o volante Wendel, que entrou no segundo tempo no primeiro confronto em Caruaru.

Acostumado a decisões, o atleta de 35 anos acredita que o segundo duelo terá mais possibilidades. “Diria que o primeiro jogo foi muito truncado. Os dois times priorizaram a parte defensiva. Agora, acho que será um pouco mais aberto e rápido, porque no campo da Arena a bola flui mais rápido”, disse.

Na parte criativa do Timbu, o meia Wallace Pernambucano, que vinha sentindo cansaço muscular - no Lacerdão foi substituído no intervalo -, está recuperado e vai pro jogo.

NÚMEROS

Os dois times chegam à grande decisão do Pernambucano com números praticamente idênticos. Ambos terminaram a primeira fase empatados em números de pontos (19), em vitórias (5) e saldo de gols (7) - os alvirrubros levaram vantagem nos gols marcados (17 a 13). No mata-mata, a igualdade permaneceu. Timbu e Patativa venceram nas quartas e nas semifinais por placares de 3x2 e 1x0. Na primeira final entre as duas equipes, 0x0.

O Timbu tem o melhor ataque do Pernambucano, com 21 gols, enquanto que o time de Mauro Fernandes tem a defesa mais consistente da competição, sendo a segunda menos vazada, com oito gols sofridos.

Últimas notícias