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Festa do River tem exaltação de Gallardo e confusão

Apesar de a Conmebol ter transferido a final da Libertadores para a Espanha por segurança, houve muitos casos de violência na capital Buenos Aires envolvendo torcedores do River

JC Online
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Publicado em 10/12/2018 às 8:45
AFP/Gabriel Bouys
Apesar de a Conmebol ter transferido a final da Libertadores para a Espanha por segurança, houve muitos casos de violência na capital Buenos Aires envolvendo torcedores do River - FOTO: AFP/Gabriel Bouys
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Se jogou em Madri, mas o sofrimento e celebração foram absolutos em Buenos Aires. O River Plate se consagrou campeão da Copa Libertadores após vencer o clássico contra o rival Boca Juniors no domingo, por 3x1, na prorrogação, no Santiago Bernabéu, em uma final que durou quase um mês e incluiu um adiamento por temporal e depois sua suspensão e mudança à capital espanhola por casos de violência, um fato inédito na história do torneio sul-americano.

Cerca de 60 mil torcedores do River festejaram no Obelisco na noite de domingo a quarta Libertadores conquistada pelo clube. Durante a madrugada, houve incidentes de violência, com torcedores jogando pedras e outros objetos contra policiais, o que provocou a detenção de pelo menos vinte pessoas, ainda que 2 mil agentes tivessem sido destacados para fazer a segurança no centro de Buenos Aires.

Também não faltaram provocações. "Um minuto de silêncio para o Boca que está morto", cantavam os torcedores, em êxtase, quando davam uma volta olímpica ao redor do Obelisco agitando bandeiras vermelhas e brancas sob chuva torrencial que, em seguida, dissipada, deu lugar a um arco-íris.

TÉCNICO EM ALTA

Os torcedores ainda exaltaram o técnico Marcelo Gallardo, um dos maiores ídolos da história do River Plate. E também houve insultos ao presidente da Argentina, Mauricio Macri, que comandou o Boca durante mais de uma década, antes de se lançar na vida política. "Parabéns ao River e a todos os seus torcedores pela vitória neste jogo histórico. Nós do Boca sabemos que o futebol sempre permite a revanche", escreveu em seu perfil no Twitter.

Outras centenas de torcedores gritavam "dá-lhe campeão, dá-lhe campeão" em frente ao Monumental de Nuñez, onde deveria ter sido disputada a final, mas a Conmebol a retirou de lá como punição ao River após o ataque de um grupo de torcedores ao ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors para a disputa da finalíssima, inicialmente marcada para 24 de novembro. Além disso, se ouviu buzinaços de carros e motocicletas nas ruas de Buenos Aires. E a festa dos torcedores também ocorreu em diversas cidades das diferentes províncias da Argentina.

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