TALISMÃ

Marco Antônio no Arruda é bom sinal para o Náutico

O meia alvirrubro estava na conquista do último título do Timbu, no José do Rego Maciel, em 2004

Wladmir Paulino
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Wladmir Paulino
Publicado em 04/02/2017 às 11:36
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O meia alvirrubro estava na conquista do último título do Timbu, no José do Rego Maciel, em 2004 - FOTO: Foto: JC Imagem
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Quando pisar no gramado do Arruda, provavelmente para compor o banco de reservas, um filme deve passar na cabeça do meia Marco Antônio, do Náutico. Afinal, nas duas últimas vezes em que entrou no José do Rego Maciel com a camisa vermelha e branco ele fez a diferença em favor dos timbus. Deu o passe para os três gols na decisão do Campeonato Pernambucano de 2004 e, na Série B daquele mesmo ano, sofreu o pênalti que originou o gol da vitória.

A decisão de 2004 tinha tudo para dar errado. No primeiro jogo, o Timbu perdeu por 1x0 nos Aflitos, gol de Iranildo. Zé Teodoro, então comandante do Náutico, fechou treinos, ensaiou jogadas e, na partida decisiva, com o Arruda tendo 90% do público vermelho, preto e branco, viu o que era difícil virar realidade em apenas três minutos. No primeiro minuto, o camisa 10 bateu falta na pequena área e Batata cabeceou para as redes.

 

Apenas dois minutos depois ele pressionou Curê, que deu um chutão para a bola bater no alvirrubro e ganhar o tiro de meta. Caprichosamente ela foi na bandceira do escanteio e sobrou limpa para ele avançar e cruzar. Kuki passou da linha da bola, mas Jorge Henrique, que acompanhava a jogada, não. Foi só empurrar para as redes. Aos dois segundo tempo, Marco foi lançado na linha de fundo e cruzou na medida para Kuki completar de cabeça para o gol vazio - o goleiro João Carlos estava no primeiro pau.

SÉRIE B

Na Série B daquele ano o Timbu estava arrasador. E foi novamente ao Arruda enfrentar o Santa Cruz pela primeira fase. No dia 8 de junho um estádio bem menos cheio e a grama encharcada pela chuva do inverno pernambucano os dois times se enfrentaram pela 8ª rodada. Marco Antônio invadiu a área e foi derrubado pelo goleiro Guto. Jorge Henrique foi para a cobrança e acertou o canto esquerdo. Dois jogos em que, se não marcou gol, dificilmente o Náutico teria saído com as vitórias se não fosse a participação decisiva dele.

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