Apesar do elenco praticamente fechado, uma posição preocupa o Náutico para a temporada 2018: a de camisa 9. Hoje, o Timbu tem apenas jovens jogadores para a posição de centroavante. E continua a busca no mercado para a contratação de um jogador que seja a referência do time na parte ofensiva.
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“É uma posição carente no futebol brasileiro. Para a nossa realidade, fica ainda mais difícil. Não adianta fazer loucuras. Para trazer um que simplesmente faça número ou faça o que a gente já tem, não adianta. Estamos procurando, mas não vamos nos distanciar do nosso planejamento financeiro e das convicções que a gente tem na condução do clube para 2018”, disse Diógenes Braga, vice-presidente do Timbu.
No elenco, o mais velho entre os centroavantes é Thiago Cunha, que tem 32 anos e estava no futebol da Tailândia. O jogador, porém, não estará à disposição do técnico Roberto Fernandes contra o Itabaiana (SE), pelo pré-Nordestão. Primeiramente porque pediu para resolver problemas particulares. Em segundo lugar, porque trata-se de uma transferência internacional. Assim, não estaria apto a tempo.
As outras três opções têm pouca experiência e idade. Ainda jogando na base e com 19 anos, Tharcysio se juntará oficialmente ao grupo após a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Já Odilávio, com 21 anos e também das categorias de base, volta de empréstimo do Tupi-MG. Além deles, Wágner Lauretti tem apenas 20 anos e veio do 4 de Julho, do Piauí. Quem vem treinando entre os titulares na pré-temporada é Odilávio. O garoto da base alvirrubra tem apenas duas partidas oficiais pelo Timbu, na Série B de 2016. Outra opção poderia ser Betinho, que está treinando no clube para recuperar a forma física. Mas não há perspectiva que o jogador assine com o Timbu.
“A transição do profissional para a base já é um momento complicado para o jogador. Para uma equipe que vem há tanto tempo angustiada com insucessos dentro de campo, pior ainda. Odilávio é um garoto que tem potencial, assim como os outros. Precisamos ter mais paciência. Camisa 9 é complicado. Ele pode se movimentar bem, abrir espaço, recompor na defesa... Mas se não botar a bola pra dentro, a cobrança é complicada. O Náutico ainda não contratou alguém com peso maior de responsabilidade. Não tem sido fácil. É uma posição que está aberta no elenco e estamos correndo atrás”, afirmou Roberto Fernandes.
OUTROS SETORES
Sobre a cabeça de área, que perdeu o volante Renato Júnior por lesão, e na zaga, setor que o clube tem apenas três opções contratadas, a cúpula alvirrubra não deve mais contratar neste início. “Na posição de volante, temos encontrado boas surpresas com a base. Sobre os zagueiros, à princípio também vamos segurar”, explicou o vice-presidente alvirrubro.